Hacker se vinga de parceiro que ‘roubou e não dividiu’ e os dois acabam presos
Um hacker nos EUA para se vingar do parceiro que não queria dividir o dinheiro roubado acabou denunciando ele para a polícia mas ambos acabaram presos
Um hacker americano resolveu se vingar de seu parceiro que não quis dividir o produto do roubo, porém ambos acabaram presos acusados de um crime nos EUA.
O caso teria começado em 2019 quando Jordan Milleson e Kyell Bryan, 21 e 19 anos, respectivamente se uniram para aplicar golpes virtuais.
Segundo o Tribunal Federal dos Estados Unidos eles se uniram para aplicar golpes de cybersquatting ou spoofing que é quando sites ou domínios falsos são criados similares ao original e, portanto, acabam enganando os usuários e roubando suas credenciais.
Desta forma, por meio de diversas técnicas, Milleson e Bryan criavam domínios falsos que imitam provedores de serviços de telefonia celular (não só dos EUA).
Assim, quando os usuários buscavam acessar suas contas nesses provedores eles tinham seus dados roubados.
Porém o objetivos dos hackers era não apenas roubar os dados mas obter o domínio das linhas telefônicas e com isso clonar o chip das vítimas para acessar outros dados vinculados ao telefone como credenciais em empresas de criptomoedas.
Roubo
Segundo acusações da justiça americana por meio deste tipo de ação eles conseguiram roubar cerca de US$ 16 mil em criptomoedas de um cidadão americano em 2019.
O Tribunal não esclarece mais detalhes sobre as outras possíveis fraudes executadas pela dupla de hackers.
No entanto, segundo a Justiça americana o caso só foi descoberto porque um dos hackers, Bryan, teria denunciado o comparsa como forma de vingança.
Segundo o relatório da acusação, que conta com o depoimento inicial dos hackers, após realizar os furtos Milleson teria se recusado a dividir as criptomoedas com Bryan.
Já Bryan, como vingança, ligou para a polícia e se passou por um parente de Milleson alegando que este havia atirado em seu pai.
A policia foi até o local porém não encontrou o suposto assassinato mas ficou “com a pulga na orelha” sobre o caso e passou a investigar as atividades na casa.
Até que descobriu as atividades dos hackers e prendeu ambos sob a acusação de “crimes cibernéticos”.
Se condenados ambos podem pegar até 30 anos de prisão.
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