Gregório Duvivier zomba do Bitcoin na Folha!
Na última terça-feira (08), o humorista Gregório Duvivier disse em artigo publicado na Folha de São Paulo que “Carioca cai em qualquer conto, do jogo do bicho ao bitcoin”.
O artigo se chama ironicamente “Não há brasileiro mais inocente que o carioca”. Nele o ator atribuiu a onda de crimes na região à inocência dos próprios moradores.
Ao usar o Bitcoin em seu exemplo, o articulista parece ter igualado o Bitcoin em si a golpes e fraudes financeiras, ainda que o tom humorista do texto não permita tirarmos a conclusão sobre se Gregório realmente pensa dessa forma, ou está apenas fazendo piada.
Gregório Duvivier, humorista, não um analista financeiro
Gregório disse que “Não há brasileiro mais inocente que o carioca”, interpretando os atuais crimes no Rio de maneira jocosa.
Em relação ao Bitcoin especificamente, o comediante se referiu aos vários golpes que ocorreram nos últimos anos no Brasil e no mundo usando o ativo digital. Dentre eles, os da Atlas Quantum por exemplo.
Contudo, a criptomoeda não pode ser igualada à fraude nesses negócios.
A Fraude envolve as falsas promessas de enriquecimento dos golpistas na busca por pessoas a quem prejudicar.
Dessa forma, a fala do humorista deve ser lida como tal e não como análise do Bitcoin, se ele pode ser igualado a uma fraude ou não.
A maldade sempre vem de outro lugar
Segundo Duvivier, a esperteza para os crimes no Rio de Janeiro vem de fora do Estado. Para contextualizar, ele citou os paulistas:
Por exemplo, ele disse que sobre o governador afastado do Rio, Wilson Witzel, investigado por corrupção, e seu vice, Cláudio Castro, ambos do PSC; “Queiroz é de BH”, disse. “Os operadores nem sempre são daqui”.
Assim, conclui-se que
“Por trás da fama autogerada de malandragem, o carioca é o otário do Brasil. Soa duro, eu sei. Mas enquanto nativo da Guanabara, posso garantir: não há ninguém mais ingênuo no país — quiçá no planeta”, prosseguiu em tom hilário.
Hoje, disse o escritor, o morador do Rio paga mais caro pelas coisas — “da pipoca ao aluguel” — porque no passado “o carioca já se comportou como se fosse basco ou gaúcho”.
Ele citou “basco” em referência ao ‘País Basco’, região na Espanha onde há um movimento em favor de sua independência de Madri; e “gaúcho”, provavelmente de um movimento semelhante que ocorreu no Brasil em 2017 chamado ‘O Sul é meu país’.
Na sua interpretação, alguém convenceu os cariocas de que a zona sul era uma ‘Europa’: “Por isso o preço londrino do metro quadrado” na região.
Carioca votou numa cadeira vazia
O ator também aproveitou para criticar o eleitor carioca por votar para prefeito em uma ‘cadeira vazia’. No caso, Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e investigado por corrupção na prefeitura atualmente.
Na época das eleições, o atual prefeito e representante da capital carioca faltou em uma sabatina na Globo quando era candidato, gerando o fato que deu base à crítica do humorista.
Também, o comentário sobre a performance do eleitor carioca diante da eleição do presidente Jair Bolsonaro não ficou de fora. Também escreveu sobre a acusação das rachadinhas que envolve sua família.
Bitcoin já é conhecido de nome, mas não ainda em essência
O brasileiro médio já consegue identificar o nome Bitcoin como se referindo a uma moeda digital, mas certamente grande porcentagem da população ainda o conecta a fraudes, golpes e atividades ilícitas.
Todavia, isso se dá devido ao tratamento que a mídia em geral oferece ao ativo.
Assim, há pouca educação sobre a verdadeira natureza do Bitcoin e, por isso, ainda prevalece a postura de criminalizar o ativo em si em função dos crimes com ele cometidos.
Gregório, assim, fortalece esse estigma, apesar de seu texto ser humorístico e sem propósito específico de falar sobre a maior criptomoeda do mundo.
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Matéria base: Portal do Bitcoin
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