Governador do Banco da Tailândia diz que não haverá nenhuma CBDC dentro de 5 anos

De acordo com o governador do Banco da Tailândia (BoT), Veerathai Santiprabhob, os planos para mudar do dinheiro para a moeda digital não acontecerão nos próximos 3 a 5 anos. Isso porque o processo de criação de uma moeda digital do banco central (CBDC) não é fácil e leva tempo graças à natureza complexa do sistema monetário.

Santiprabhob observou que, embora em alguns países desenvolvidos tenha havido um progresso significativo em relação as CBDCs, será mais difícil replicar esse sucesso nos países em desenvolvimento nos próximos 5 anos.

Projeto Inthanon

Embora o Banco da Tailândia não tenha anunciado planos para uma CBDC de varejo (moedas digitais destinadas ao público em geral em transações), há três meses anunciou que havia começado a trabalhar em uma CBDC (moeda digital destinada a uso de instituições financeiras na liquidação de pagamentos interbancários, transferências transfronteiriças, etc.)

O Banco da Tailândia está usando a plataforma de tecnologia de ledger distribuída, Corda, na construção do protótipo de proof-of-concept que será usado para permitir a transferência de fundos entre os bancos locais.

Oito bancos comerciais participam da iniciativa liderada pelo Banco da Tailândia, apelidada de “Project Inthanon”. A primeira fase do projeto deverá terminar até março de 2019. Já durante a segunda fase, a iniciativa começará a ampliar o escopo:

“Com base nas descobertas e resultados da Fase 1, os participantes do projeto pretendem desenvolver ainda mais as capacidades do protótipo para funções mais amplas, incluindo transferência de fundos de terceiros e transferência de fundos transfronteiriços.”

Metas de Políticas Públicas das CBDCs

Os comentários do governador do Banco da Tailândia vêm logo após um apelo aos bancos centrais feito pela chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, para considerar a emissão de CBDCs. De acordo com ela, tais CBDCs devem atingir três objetivos de política pública:

“Essa moeda poderia satisfazer metas de políticas públicas, tais como (i) inclusão financeira e (ii) segurança e proteção ao consumidor; e fornecer o que o setor privado não pode: (iii) privacidade nos pagamentos.”

Lagarde também advertiu que há três desvantagens para as moedas digitais apoiadas pelo Estado. Além de representar um risco para a integridade financeira e estabilidade, a chefe do IMF observou que as CBDCs tinham o potencial de sufocar a inovação. Isso porque, com os bancos centrais oferecendo uma solução de serviço completo que se estende da carteira digital a liquidação back-end, muitas empresas de fintech e outros participantes do setor sairiam do mercado.

Porém, isso poderia ser resolvido pelos bancos centrais, forjando parcerias com bancos e outros participantes do setor, com o papel de os bancos centrais serem limitados a liquidação back-end, enquanto seus parceiros lidam com a interface com o cliente e a inovação.

 

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