Fraude no Twitter usa imagem de Elon Musk para roubar mais de US$ 500 mil em Bitcoin

Criminosos usam até contas verificadas para dar ares de autenticidade a golpe que já roubou mais de US$ 500 mil com a imagem de Elon Musk.

Um golpe que está se disseminando no Twitter já arrecadou mais de US$ 500 mil usando a imagem do bilionário Elon Musk, criador da Tesla, segundo o portal PPLWare.

O golpe usa uma tática que está se tornando comum nas redes sociais, com pessoas se passando por empresas e sites para roubar criptomoedas de vítimas.

Neste caso, os criminosos usa uma imagem com o logotipo da Tesla e de Musk, indicando uma carteira de Bitcoin (BTC) para uma “distribuição de BTC e ETH“, obviamente uma farsa.

O golpe promete “Bitcoin em Dobro” para quem depositar nas carteiras indicadas. Obviamente os fundos nunca são enviados de volta.

Para dar mais credibilidade à fraude, o grupo também postou uma série de comentários em posts de Musk, aparentemente através de contas verificadas roubadas no Twitter. Os criminosos se aproveitaram da invasão em contas verificadas para disseminar o golpe em comentários e dar uma boa aparência à farsa.

O valor mínimo pedido em Bitcoin é de 0,05 BTC, cerca de US$ 1.870 e quase R$ 10.000, até 20 BTC, nada menos que R$ 743 mil ou quase R$ 4 milhões.

Até agora, já foram depositados na carteira dos criminosos mais de US$ 587.000 em Bitcoin, mais de R$ 3 milhões, em apenas uma semana do golpe em andamento.

O uso indevido de imagens de celebridades para golpes de Bitcoin tem cada vez mais métodos. Elon Musk também apareceu no começo desta semana em outro golpe, quando o canal do YouTube do jornalista esportivo Mauro Cézar Pereira foi invadido durante uma transmissão, que passou a transferir uma live falsa de Bitcoin sobre o Bitcoin. O golpe também prometia “Bitcoin em Dobro”.

Também neste sábado outro golpe no Twitter atraía vítimas para uma suposta falha no sistema de transações do Banco Central, o Pix. Os criminosos atraem as vítimas simulando que uma falha no sistema permitiria que um usuário “dobrasse” seu saldo no banco ao fazer um Pix para si mesmo, sem prejuízo para o saldo original. A intenção, porém, era fornecer sites falsos e roubar dinheiro das vítimas.

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