Blockchain ajuda produtor rural brasileiro a reduzir burocracia de financiamento para ‘um ou dois dias’

Um produtor rural do estado de Goiás emitiu a primeira Cédula de Produtor Rural Eletrônica (e-CPR) registrada em cartório do Brasil.

Um produtor rural do estado de Goiás emitiu a primeira Cédula de Produtor Rural Eletrônica (e-CPR) registrada em cartório do Brasil. A e-CPR permitiu reduzir o tempo da operação de 100 dias para 15, conforme informa matéria do jornal Valor Econômico.

A cédula do e-CPR “garante ao vendedor a antecipação dos recursos da negociação para financiar a produção e, ao comprador, a entrega futura do produto”, diz a matéria.

A e-CPR teria sido emitida como garantia para a promessa de entrega de mais de 22 mil sacas de soja do produtor rural, que não é nomeado na matéria, à empresa Syngenta, em 30 de março de 2020. O escritório Luchesi Advogados e a agtech de gestão de títulos e contratos em blockchain Bart.Digital, que intermediaram a negociação através e registraram a e-CPR no cartório de Jataí (GO).

Um dos sócios do escritório de advocacia, Antonio Carlos de Oliveira Freitas, é citado na matédia, dizendo que o tempo de emissão pode diminuir para um ou dois dias:

“Hoje, muitas operações nem são registradas, porque não vale o custo benefício. Com a redução do tempo de emissão poderá aumentar a formalização desse tipo de operação”.

O sistema usou assinaturas de certificados digitais baseados na Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). As emissões podem avançar pelo caminho da blockchain, diz a matéria. “Com a blockchain, o registro fica mais seguro, porque se trata de um sistema descentralizado”, completa freitas.

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