Ministro das Finanças da Alemanha rejeita moeda Libra do Facebook
Ministro das Finanças alemão diz que os formuladores de políticas não podem aceitar “moedas paralelas”, como a proposta Libra do Facebook, devem rejeitá-las claramente.
O ministro das finanças alemão, Olaf Scholz, afirmou que os formuladores de políticas não podem aceitar moedas paralelas, como a proposta Libra stablecoin do Facebook.
Impedir que as stablecoins se tornem moedas alternativas
Conforme relatado pela Reuters, em 17 de setembro, o vice-chanceler e ministro das finanças da Alemanha, Olaf Scholz, disse durante um painel em Berlim que a moeda cripto planejada do Facebook, Libra, será claramente rejeitada. Ele disse:
“Não podemos aceitar uma moeda paralela. […] temos que rejeitar isso claramente.”
De acordo com um documento obtido pela Reuters, os reguladores alemães estão trabalhando em estreita colaboração com seus aliados europeus e internacionais, para garantir que as stablecoins não se tornem alternativas às moedas tradicionais. O documento dizia:
“O governo federal trabalhará em nível europeu e internacional para garantir que as stablecoins não se tornem uma alternativa às moedas oficiais”
O governo alemão já se manifestou contra o projeto Libra do Facebook. Em 13 de setembro, o parlamentar alemão Thomas Heilmann declarou que o governo bloqueará projetos como a Libra, alegando que as autoridades não planejam permitir nenhuma stablecoins privada relevante para o mercado, seguindo os passos da França.
A Libra não é ameaça para o sistema financeiro global
Enquanto isso, David Marcus, chefe da Calibra, tentava neutralizar a ameaça da Libra ao sistema financeiro global.
Marcus esclareceu durante uma reunião, entre os fundadores da Libra e 26 bancos centrais globais, na Suíça, que o projeto da Libra não pretende formar uma nova moeda, mas sim construir uma “melhor rede e sistema de pagamento rodando sobre as moedas existentes” para oferecer valor significativo a usuários em todo o mundo. Ele enfatizou que não há criação de dinheiro novo, que “permanecerá estritamente sob a responsabilidade das nações soberanas”.