Galaxy Digital emite empréstimo tokenizado por um violino de 316 anos

A Galaxy Digital Holdings, liderada pelo bilionário Michael Novogratz, expandiu de forma inovadora seus serviços de empréstimo. Isso porque a empresa emitiu recentemente um empréstimo tokenizado multimilionário garantido por um violino Stradivarius de 316 anos.

Aliás, a imperatriz russa Catarina, a Grande, já foi proprietária do violino Stradivarius. No ano passado, Yat Siu, cofundador da Animoca Brands, comprou esse instrumento histórico por mais de US$ 9 milhões em um leilão.

Galaxy Digital é pioneira no empréstimo de fundos por meio de ativos tokenizados

A garantia do empréstimo inclui o violino tokenizado Stradivarius e sua representação digital como um token não fungível (NFT). Essa estratégia de garantia dupla garante uma segurança robusta para a Galaxy Digital e, ao mesmo tempo, proporciona flexibilidade no gerenciamento de ativos. O violino físico permanecerá assim sob custódia em Hong Kong, com requisitos rigorosos para sua remoção.

A tokenização, o processo por trás dessa garantia inovadora, envolve a conversão de ativos físicos em tokens digitais. Consequentemente, os traders podem negociar e gerenciar esses tokens em plataformas blockchain. Na economia digital, esse método está se tornando cada vez mais popular para gerenciar vários ativos, desde arte até imóveis.

Violino Stradivarius NFT

Embora os planos imediatos para a propriedade fracionária do violino não estejam definidos, Siu está interessado em permitir um acesso mais amplo a esses ativos exclusivos. Thomas Cowan, vice-presidente de tokenização da Galaxy Digital, destacou os benefícios.

“A tokenização de ativos físicos, como obras de arte ou instrumentos musicais, nos permite emprestar potencialmente mais para nossos clientes do que contra ativos mais voláteis, como Bitcoin ou Ethereum. Hoje, é um violino, mas amanhã, pode ser um imóvel”, disse Cowan.

Tokenização de ativos ganha força no mundo

O interesse na tokenização de ativos também está ganhando força entre as principais instituições financeiras. Por exemplo, a BlackRock fez um movimento significativo ao investir na Securitize, uma empresa especializada na tokenização de ativos do mundo real. Esse investimento significa um interesse institucional crescente em aproveitar a tecnologia blockchain para práticas financeiras mais tradicionais.

A BlackRock também lançou seu primeiro fundo tokenizado no Ethereum, marcando um passo significativo para a integração da blockchain na gestão de ativos convencionais. Esse fundo se concentra, por exemplo, em fornecer liquidez e, ao mesmo tempo, manter um valor estável, distribuindo dividendos como novos tokens diretamente nas carteiras dos investidores.

Além disso, a tokenização de ativos do mundo real não se limita a empresas privadas. El Salvador, por exemplo, fez progressos com uma iniciativa de tokenização para financiar um novo projeto de hotel. Esse esforço faz parte de um movimento mais amplo para aproveitar a tecnologia blockchain para setores tradicionais.

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