Países do G7 criarão código de conduta de desenvolvimento de IA

Os países do Grupo dos Sete (G7) chegarão a um acordo para implementação de um código de conduta voluntário para que as empresas que desenvolvem sistemas de IA mitiguem os riscos e amplifiquem os benefícios da tecnologia emergente.

Os países industrializados do Grupo dos Sete (G7) devem chegar a um acordo para implementação de um código de conduta de inteligência artificial (IA) para desenvolvedores em 30 de outubro, de acordo com uma reportagem da Reuters. 

De acordo com a agência de notícias internacional, o código estabelece 11 pontos para promover uma “IA segura, protegida e confiável em todo o mundo” e ajudar a “alavancar” os benefícios da IA, ao mesmo tempo em que endereça e busca prevenir os riscos que ela representa.

O plano foi elaborado pelos líderes do G7 em setembro e oferece um guia de ações voluntárias para “organizações que desenvolvem os sistemas de IA mais avançados, incluindo os modelos de base mais avançados e sistemas de IA generativa.”

Além disso, sugere que as empresas devem divulgar publicamente relatórios sobre as capacidades, limitações, casos de uso e uso indevido dos sistemas que estão sendo construídos. Também são recomendados controles de segurança robustos para evitar eventuais inconsistências desses sistemas.

Os países envolvidos no G7 incluem Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia.

O Cointelegraph entrou em contato com o G7 para confirmar a criação do código de conduta e obter informações adicionais.

A reunião do G7 este ano ocorreu em Hiroshima, no Japão, e contou com uma reunião que juntou todos os ministros do setor de ciência e tecnologia dos participantes nos dias 29 e 30 de abril.

Os tópicos abordados na reunião incluíram tecnologias emergentes, infraestrutura digital e IA, com um item da agenda especificamente dedicado à IA responsável e à governança global de IA.

O código de conduta de IA do G7 surge em um momento em que os governos de todo o mundo estão tentando lidar com os avanços acelerados dos sistemas de IA. A UE foi uma das pioneiras a estabelecer diretrizes com a aprovação da histórica Lei de IA da UE, que teve sua primeira versão aprovada em junho.

Em 26 de outubro, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou um comitê consultivo com 39 membros para tratar de questões relacionadas à regulamentação global de IA.

O governo chinês também lançou suas próprias diretrizes de regulamentação de IA, que entraram em vigor em agosto.

Dentro do setor, o desenvolvedor do popular chatbot de IA ChatGPT, OpenAI, anunciou que planeja criar uma equipe de “preparação” que avaliará uma série de riscos relacionados à IA.

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