Futuro presidente do Banco Central do Brasil volta a defender blockchain

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou na terça-feira (26) o nome de Roberto Campos Neto para presidir o Banco Central no lugar de Ilan Goldfajn, atual presidente da instituição.

No mesmo plenário, também foram aprovadas as indicações de Bruno Serra Fernandes e João Manoel Pinho de Mello para a diretoria da instituição.

Mais cedo, os três indicados já haviam sido aprovados em sabatina realizada pela CAE. A aprovação das indicações será comunicada à Presidência da República.

Senado aprovou por unanimidade

Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Campos Neto foi qualificado para o cargo em votação unânime — 26 votos a zero, um desempenho superior ao de Goldfajn que há três anos recebeu um placar de 19 votos a oito.

Durante a sabatina, Campos Neto afirmou que manterá a agenda atual do Banco Central, mas vai focar em medidas que promovam a educação financeira e inovações.

Disse também que vai estudar ações que viabilizem maior transparência no setor financeiro para que a população conheça as opções de investimentos e assim poderem escolher o que achar melhor para o seu orçamento.

Reiterou interesse em blockchain

No início do mês de fevereiro, Campos neto havia dito que tinha estudado e se dedicado intensamente ao desenho de como será o sistema financeiro do futuro — ele disse que participou de estudos sobre blockchain e ativos digitais.

Quando falava ao plenário em relação a medidas de inovação e eficiência para deixar o Brasil bem posicionado quanto às novas tecnologias, o futuro presidente reiterou seu interesse na tecnologia blockchain.

Ele falou que Blockchain, Inteligência Artifical (IA), identidade digital, pagamentos instantâneos, open banking, dentre outras inovações, estão alterando completamente os modelos de negócios e os serviços financeiros, segundo publicação do O Globo.

A experiência de Campos Neto

Formado em economia, com especialização em finanças, pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, Campos Neto tem 49 anos.

Entre 1996 e 1999, ele trabalhou no Banco Bozano Simonsen, onde ocupou os cargos de operador de Derivativos de Juros e Câmbio, operador de Dívida Externa, operador da área de Bolsa de Valores e executivo da Área de Renda Fixa Internacional. De 2000 a 2003, trabalhou como chefe da área de Renda Fixa Internacional no Santander Brasil.

Conforme lembrou a Agência Brasil, o avô do futuro presidente do Banco Central, o economista Roberto Campos, comandou o Ministério do Planejamento no governo Castelo Branco, de 1964 a 1967. Nesse período, ele foi um dos idealizadores e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de agosto de 1958 a julho de 1959.


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