Fundo 100% Bitcoin e outras criptomoedas abre janela de 1 mês para pequeno investidor no Brasil
Investidores menores terão a chance de alocar capital em um fundo com 100% de exposição em Bitcoin e outras criptomoedas no Brasil. A Hashdex anunciou que o fundo Voyager estará aberto por um mês para aporte mínimo de R$ 10 mil.
O Hashdex Criptoativos Voyager Fim IE é o investimento superior da Hashdex que aceita normalmente investimento profissional a partir de R$ 100 mil. Os recursos são alocados totalmente em criptomoedas e seguem o índice HDAI.
Atendendo pedidos da comunidade, a Hashdex irá abrir o investimento para investidores de pequeno porte por 30 dias. Desde a última quarta-feira (16), o investimento mínimo no Voyager é de R$10 mil. O aporte inicial de R$100 mil volta a partir de 17 de outubro.
Segundo a empresa, o investindo em criptoativos por meio de um fundo de investimentos é mais seguro e fácil de declarar do que na modalidade direta – ou seja, comprando em exchanges. O fundo de criptomoedas é regulamentado pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM). Além disso, é reconhecido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Existente desde 31 de julho de 2019, o fundo acumula 36,63% de rentabilidade em 12 meses e 96,91% apenas em 2020. Neste mês, porém, ele apresenta queda de 13,39%.
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Fundos 100% Bitcoin e criptomoedas rendem 3,8 vezes mais
Os fundos com exposição 100% em criptomoedas foram os que mais renderam em 2019. Até o fim do ano passado, os chamados fundos “puro sangue” entregaram lucro de 74,6%. Por outro lado, os que mesclam cripto com ativos tradicionais entregaram 18,38%, 3,8 vezes menos.
Segundo a Hashdex, o rendimento mostra a solidez do HDAI. O índice leva em conta o mercado de criptoativos como um todo, de modo que perdas em determinada moeda não afetam os rendimentos caso outros ativos tenham ganhos.
Ele é formado atualmente por 70,26% em Bitcoin (BTC), 14,98% em Ethereum (ETH), 3,78% em Ripple (XRP). O restante é dividido em outras 15 criptomoedas. Entre elas estão moedas clássicas Bitcoin Cash (BCH) e Bitcoin SV (BSV). Do mesmo modo, estão disponíveis ativos que ganharam popularidade em meio à onda DeFi, como Chainlink (LINK) e Aave (LEND).
Para entrar no fundo, o criptoativo deve ter volume médio diário de pelo menos USS$ 4 milhões. Ele deve, ainda, ter pelo menos 0,25% de fatia do mercado. Além disso, o ativo precisa ser suportado por um custodiante profissional, ser listada em exchanges qualificadas e ter preço flutuante. O fundo, portanto, não inclui stablecoins como o Tether (USDT).
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