Do lixo para a Blockchain: Brasileira Orizon, listada na Bolsa, anuncia que vai entrar no mercado de tokens de crédito de carbono
O mercado de carbono brasileiro se beneficia com mais um token sendo lançado lastreado em blockchain.
A Orizon, empresa brasileira voltada para o tratamento de resíduos e com ações listadas em bolsa, a Orizon, vai se lançar no mercado de tokens de ativos ecológicos através de créditos de carbono, vendendo diretamente ao consumidor-investidor.
Segundo informações divulgadas na coluna Capital, do jornal O Globo, do dia 02/10, a Orizon pretende inovar mesclando a venda desses tokens e prepara uma plataforma baseada na tecnologia para vender a pessoas físicas créditos de carbono e reciclagem gerados em seus aterros sanitários, o crédito de carbono equivale a uma tonelada CO2 que deixou de ser lançada na atmosfera. Um contrato de Futuros de Crédito de Carbono é negociado a US$ 63.54 com alta de 1,53%.
Fonte: Investing
O plano é mais um na estratégia de diversificação da empresa, que acaba de vencer um leilão federal para gerar energia com a incineração de lixo, algo inédito na América Latina.
A Orizon tem cinco aterros. Neles, o chorume é processado e vira água de reuso; os gases do lixo se transformam em energia limpa. Dos R$ 92,7 milhões que faturou no segundo trimestre, quase um terço veio do biogás, de créditos de carbono e da separação de recicláveis.
MCO2 da Moss
Recentemente a também brasileira Moss, que atua com tokenização de créditos de carbono, anunciou que atingiu a marca de mais de 2,3 milhões de MCO2 negociados, representando uma compensação de mais de 2 milhões de toneladas em emissões de carbono.
No total, por meio da iniciativa de compensação de créditos de carbono com tokenização, foram destinados mais de R$ 100 milhões para projetos de sustentabilidade envolvendo a floresta amazônica.
Ainda segundo a MOSS o total de créditos de carbono compensados pela empresa representa mais de 2% de todos os créditos de carbono comercializados atualmente no mundo.
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