GAS consultoria, investigada por supostos crimes com criptomedas, recebe quase R$ 2 milhões de ex-superintendente do Ministério da Saúde no RJ
O ex-superintendente Jonas Roza, fez 143 depósitos que somam R$ 1,9 milhão para a GAS Consultoria Bitcoin
O ex-superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, Jonas Roza, fez 143 depósitos que somam R$ 1,9 milhão para a GAS Consultoria Bitcoin.
Os dados fazem parte de um Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) entregue à CPI da Covid , segundo a Folha.
A operação foi considerada atípica pelo conselho e pela CPI por envolver criptomoedas, ativos ainda sem uma legislação específica do Banco Central do Brasil e que têm chamado a atenção das autoridades, por causa dos casos frequentes de tentativas de lavagem de dinheiro.
Mais que isso, por envolver a GAS, empresa que tem sede em Cabo Frio (RJ), na região dos Lagos, do Rio de Janeiro, investigada pela polícia federal e outras autoridades, em supostos crimes com criptomoedas.
A empresa pertence a Glaidson Acacio dos Santos, que foi preso pela polícia na semana passada. A GAS rebate as acusações.
Neste domingo (29) e na última sexta-feira (27), houve protestos em favor de Glaidson.
Na sexta, clientes da GAS Consultoria Bitcoin reuniram-se em frente à sede da retransmissora da Globo em Cabo Frio para protestar contra a prisão de Glaidson Acácio dos Santos, dono da empresa, após reportagem divulgada no Fantástico que revelou investigação sobre supostos crimes financeiros envolvendo o BTC cometidos pelo acusado.
O Cointelegraph publicou na semana passada que a PF apreendeu R$ 150 milhões em Bitcoin na maior apreensão de criptoativos da história do Brasil.
A Operação, em conjunto com o GAECO/MPF e a Receita Federal, fez parte da Operação Kryptos, com objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes bilionárias envolvendo criptomoedas.
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