Força tarefa investiga pirâmides financeiras com Bitcoin no Brasil
O termo pirâmide financeira com Bitcoin foi abordado em uma matéria especial na Record neste domingo (6). Na reportagem, o canal televisivo investigou uma empresa que é apontada como pirâmide financeira. As imagens mostram ainda, vários investidores que perderam tudo em empresas fraudulentas com a promessa de “lucro fácil”.
Os depoimentos de vítimas dados à Record sobre pirâmides financeiras mostram que uma recente relação desses esquemas com criptomoedas como o Bitcoin. O apresentador Eduardo Ribeiro, do Domingo Espetacular, aponta que essa relação das criptomoedas com pirâmides financeiras acontece a partir da “era da tecnologia”.
Promessa de lucros atraem vítimas para pirâmides financeiras
A promessa de lucros exorbitantes é o chamariz para golpes conhecidos como pirâmides financeiras. Atrelada a falta de informação, os golpes ainda utilizam criptomoedas como o Bitcoin para atrair investidores.
Uma das entrevistas mostra um investidor que comprou bitcoins para investir na plataforma da HPX. O investidor disse que estava sendo pago inicialmente pela empresa. Na verdade, Felipe disse que o valor estava sendo contabilizado.
Trinta e três dias depois de investir na HPX, o homem conta que tentou sacar seu investimento. Porém, no momento da tentativa do saque, Felipe teve problemas. Assim como o todo o dinheiro do investidor, a plataforma também desapareceu.
50 empresas suspeitas são investigadas por força tarefa
De acordo com a reportagem especial, o negócio da HPX serviu para ilustrar casos de pirâmides financeiras que ocorrem no Brasil. A reportagem trouxe um levantamento em que a HPX Investimentos é apontada como pirâmide financeira.
O repórter Raul Dias Filho comentou sobre a adaptação das pirâmides financeiras para a “era das criptomoedas.” O jornalista explicou como autoridades buscam solucionar tais crimes, ao apontar que 50 empresas são investigadas por uma força tarefa. Fazem parte dessa força tarefa, a Polícia Federal, Ministério Público e procuradoria da Fazenda.
Um dos investidores entrevistados na matéria diz que pirâmides financeiras são amplamente divulgadas através de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp. O investidor, que preferiu não ser identificado, apontou que existem “cabeças” que seriam os recrutadores das pirâmides financeiras.
Youtubers são expostos pela Record
A matéria da Record reforça os negócios da HPX como um exemplo de pirâmide financeira com Bitcoin no Brasil. De acordo com o canal, dois youtubers são apontados como divulgadores do esquema.
Um dos youtubers possui 11 mil seguidores e explicou como funcionava o esquema através de um vídeo. Gabriel declarou que precisou de algum tempo para perceber que estava divulgando um golpe.
Em outro vídeo, um jovem mostra o investimento na HPX de 4 (BTC). Na operação, o youtuber receberia 40% de lucro rapidamente. Em resposta a Record, o jovem diz ter investido R$ 160 mil na corretora e declarou que perdeu tudo com a empresa. O youtuber disse ainda que não possui qualquer relação com a HPX.
A promessa de lucros exorbitantes foi explorado pela matéria especial sobre pirâmides financeiras envolvendo o Bitcoin na Record. O tema foi destaque em horário nobre no canal televisivo.
Com o alerta, o canal finalizou a reportagem com dicas para prevenir golpes com pirâmides financeiras com Bitcoin. Uma das dicas apresentadas diz respeito a CVM.
Investidores podem pesquisar sobre empresas que atuam no mercado financeiro, através da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A comissão possui registro de empresas idôneas que operam no mercado financeiro brasileiro. Essa medida pode fazer com que investidores não caiam em golpes envolvendo pirâmides financeiras com o Bitcoin.
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