Fãs do futebol no comando: IA, blockchain e NFTs devem revolucionar experiência dos torcedores

Relatório da multinacional tecnológica argentina Globant apontou que organizações esportivas precisarão envolver os fãs com experiências físicas e digitais.

Um novo “fã fluido” está surgindo no mundo do futebol e outros esportes, essa é a avaliação da empresa multinacional tecnológica argentina Globant em um insight recente apoiado por um relatório da empresa sobre o futuro do futebol e outros esportes. Para a Globant, nada será como antes e as organizações esportivas terão que se desdobrar para responder a esses novos tipos de fãs do esporte ao criarem um ecossistema centrado nos apaixonados pelo futebol e outros esportes por meio da geração de experiências físicas e digitais.

“Agora o setor de esportes está no jogo para criar memórias para os fãs, por meio de destaques orientados por IA [Inteligência Artificial] em tempo real, estatísticas interativas poderosas para transmissão ou colecionáveis baseados em tecnologia”, disse o gerente de marketing Ernesto Luna Madrid.

A IA faz parte de uma espécie de coquetel de tecnologias disruptivas que deverão impulsionar uma revolução nos próximos anos, entre elas os estádios inteligentes, que serão uma espécie de combinação entre a participação física e a realidade aumentada, além de assentos interativos, reconhecimento facial e outros elementos. 

Os fãs também deverão ser protagonistas de suas próprias participações nos eventos por meio da tokenização de suas participações através cunhagem de tokens não fungíveis (NFTs), por exemplo, além dos próprios tokens existentes atualmente, que funcionam como utility tokens para experiências juntos aos jogadores. 

“Novos mecanismos de financiamento e fluxos de receita significam que as equipes podem criar oportunidades para os fãs comprarem modelos de engajamento e experiências inovadoras que não estariam disponíveis sem a existência de Blockchain e NFTs”, salientou o diretor de tecnologia da Atix Labs da Globant. Alan Verbner.

Por sua vez, a gamificação deve fomentar a competição amigável e motivar os fãs a compartilharem suas participações nos jogos. Tanto que, segundo o documento, times e ligas esportivas já utilizam ferramentas de recompensa relacionadas à experiência dos torcedores. O que conta também com a ajuda da IA, que, além de ajudara revolucionar essas experiências, pode ser utilizada para outros fins, com o monitoramento do rendimento dos atletas. 

“Equipes e ligas profissionais muitas vezes não têm visão, equipe de TI, talento específico e recursos para capitalizar os dados. Caso fizessem isso, teriam a capacidade de melhorar todos os aspectos de seus negócios. É aí que entramos”, avaliou o cliente partner, Kitric Kerns.

O vice-presidente de media streaming da Globant, Luciano Escudero, acrescentou que:

“As marcas precisam aproveitar experiências automatizadas e criadores de conteúdo para ser uma extensão de sua rede e fornecer conteúdo em diferentes formatos e em muitos pontos de contato, desde as mídias tradicionais até as plataformas de streaming, como a Twitch.” 

Em maio desse ano, uma partida entre Milan e Fiorentina pelo campeonato italiano foi transmitida no metaverso, iniciativa que, para alguns analistas, foi o pontapé inicial para novas formas de interação entre times e torcedores, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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