Criptomoeda do Flamengo sai de US$ 0,2 para U$ 2,05 e sobe 720% com especialistas acreditando em mais alta

Fan Token do Flamengo, o $MENGO estava sendo negociado por US$ 0,2 em junho e depois da valorização explosiva passou a ser negociado a US$ 2,05 em setembro, uma lat ade mais de 720%

A criptomoeda do Flamengo, o fan token $Mengo, lançado pelo clube em parceria com a Socios.com. que controla do token Chiliz (CHZ) registrou mais de 720% de valorização nos últimos 3 meses. O criptoativo estava sendo negociado por US$ 0,2 em junho e depois da valorização explosiva passou a ser negociado a US$ 2,05 em setembro.

Desta forma, com a valorização o $Mengo ignorou toda a tendência de baixa do mercado de criptomoedas que, no mesmo período viu o Bitcoin perder 9% de valor e o Ethereum, mesmo passando pela sua maior atualização da história, perder 18%.

Especialistas ouvidos pelo Cointelegraph apontam que a alta vem sendo impulsionada pelo desempenho do time em campo que é finalista da Copa do Brasil e da Libertadores, dois dos campeonatos mais importantes em nível internacional na América Latina. Além disso apontam que a proximidade da Copa do Mundo também afeta os animos dos investidores que voltam seus olhos para o universo do futebol.

Recentemente o clube anunciou também que, como parte de sua parceria com a Socios.com, os holders do $MENGO teria o direito de voltar na escolha de um manto oficial do clube, que teria venda exclusiva pelo Mercado Livre, marcando assim uma das primeiras ações concretas para os detentores do fan token.

Analistas consultados pelo Cointelegraph destacaram ainda que a alta do $MENGO ainda pode continuar pois o time tem apresentado grandes resultados em campo e pode ser campeão tanto da Copa do Brasil como da Libertadores, ou de ambos e, no caso de vencer a Libertadores isso levaria o time para o Mundial o que manteria o poder dos touros.

Fan tokens ignoram baixa do mercado

É interessante notar que o mercado de fan tokens tem se mostrando um ecossistema promissor e não correlacionado com o amplo mercado de criptoativos já que assim como o $Mengo apresentou forte valorização, praticamente todos os principais fan tokens do mercado subiram mais de 25% nos últimos 7 dias.

José Artur Ribeiro, CEO da Coinext, destaca que há um grande potencial para os fans tokens pois eles tem uma proposta de consumo atrelada a seus criptoativos.

“Considerando que o potencial de consumo por trás do esporte e a tendência do consumo de experiências cada vez maior, a tokenização dessas experiências é algo possível com CHZ. Ir ao treino do time, escolher a faixa de capitão, a cor do uniforme ou mesmo trocar por fundos de tela já são utilidades interessantes que antes não eram aproveitadas”, disse.

Isabela Rossa, country manager da Coin Cloud Brasil, também destaca que fan tokens foram criados para aprimorar a experiência de ser um fã e que esse recurso permite a primeira oportunidade de unir torcedores globais no engajamento de seus times e participem de diversas formas que nunca foram expostas antes.

“O recente aumento de tokens de torcedores deve-se a vários fatores diferentes, temos a temporada de futebol começando, mais parcerias em vigor; Barcelona FC entrando, mais credibilidade global e aceitação de fan token. Em teoria, o mercado de fan tokens está quente, mas na minha opinião não está relacionado à Copa do Mundo, ainda”, afirma.

Play-to-earn

Gabriel Araujo, co-fundador da Take4Games, acredita que além dos fan tokens outro mercado promissor que atualmente perdeu um pouco de seu brilho é o de jogos baseados em blockchain que popularizaram o mercado dos games play-to-earn.

“Acreditamos fortemente na tese de que os jogos baseados em blockchain serão líderes de mercado num intervalo curto de tempo. Isso porque jogos onde os ativos digitais são NFTs permitem, em sua maioriam, que os jogadores sejam donos de verdade de seus itens de jogo, podendo então fazer absolutamente o que quiserem com estes itens, inclusive vendê-los para outros jogadores da comunidade”, disse.

Segundo ele, os jogos web3, que incluem NFTs como itens de jogo e outros Tokens como moedas de jogo, não só permitem, mas incentivam e oferecem soluções de tecnologia segura – blockchain – para que os jogadores ganhem dinheiro vendendo seus itens e moedas de jogo.

“
Além disso, consideramos que estamos iniciando agora a “segunda geração” de jogos NFT e P2E, isso porque os desafios de um mercado inovador se tornaram mais aparentes com o passar do tempo e as desenvolvedoras precisam ter mais foco no quão imersos e divertidos são seus jogos.
”, afirma.

Ele também aponta que este tipo de jogo, além de dar a possibilidade dos jogadores compartilharem das receitas de vendas de itens através da real propriedade dos ativos virtuais (NFTs), algumas publishers permitirão que os jogadores participem da Governança e das receitas gerais do jogo através de um Token (criptomoeda).

“Desta forma os jogadores podem comprar com praticamente qualquer valor e participar das receitas e crescimento do jogo. No entanto, vale prestar atenção no modelo proposto pelos jogos e o famoso Tokenomics para escolher o jogo que faz mais sentido para o perfil do jogador”, finaliza.

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

 

 

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