Fintech registra pedido na CVM para disputar depósito de títulos privados com a B3
O mercado de títulos privados, hoje dominado pela B3, pode ter um novo competidor. A Mark 2 Market (M2M), fintech que presta serviços de consolidação de dados para tesourarias de grandes empresas, quer entrar no segmento de bolsas de valores.
Segundo o Valor Econômico, a M2M protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido para que possa atuar como uma Central Depositária de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA). A fintech foi criada em 2010 e possui R$ 183 bilhões em CRA, debêntures e outros títulos de dívida.
O objetivo da M2M também é atuar na área de Infraestrutura do Mercado Financeiro (IMF), oferecendo outros serviços de dívida corporativa – registro, depósito e liquidação, entre outros. Atualmente apenas a B3 tem esta oferta no Brasil, seja no mercado de renda fixa ou de ações.
Hoje, quando uma empresa decide emitir uma dívida, bancos e escritórios de advocacia – escolhem o custodiante, que são geralmente os próprios bancos, e a depositária dos títulos.
A B3 detém o monopólio do setor no Brasil. Após a estruturação do título, bancos e corretoras (distribuidoras) vendem os papéis aos investidores.
Fintech quer inovar para competir
A
ideia da Mark 2 Market é convencer as emissoras a escolhe-la como como depositária.
Um de seus diferenciais será a especialização no mercado de CRA, no qual ela
detém 50% dos títulos e atua com um software de gestão para tesourarias de
empresas. Só no segmento de CRAs, são gerenciados em sua plataforma R$ 18
bilhões.
De acordo com a M2M, a ideia é disponibilizar informações também das empresas menores. Assim será possível analisar melhor o preço e o risco dos títulos dessas empresas.
“Isso aumenta a transparência e dá espaço para as menores também disputarem esse mercado de dívida corporativa”, disse à reportagem do Valor, Rodrigo Amato, fundador da M2M.
Blockchain nos planos
Segundo a M2M, outro objetivo é buscar “uma disrupção da oferta de soluções e serviços em um mercado com espaço para novas tecnologias, como blockchain, por exemplo, mas também ávido por mudanças de paradigma no tipo de atendimento e valor que uma IMF pode gerar, seja pela eficiência operacional, transparência ou mesmo inovação tecnológica”.
A M2M afirma que é a única no Brasil com uma plataforma 100% “Software as a Service” (SaaS, ou software como serviço), em nuvem.
A rede fornece o cálculo automatizado dos instrumentos financeiros, já alimentado diariamente com curvas e dados de mercado, além de serviços e equipe especializados em tesouraria para atender a contabilidade e auditoria.
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