ETF de Ethereum da Fidelity perde staking após revisão
A Fidelity Investments revisou seu pedido para um ETF de Ethereum à vista. Ela removeu o recurso de staking após um pedido da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA.
Assim, essa modificação, detalhada no último registro S-1 junto à SEC, o que reflete uma mudança estratégica em resposta às incertezas regulatórias.
Fidelity remove staking de pedido de ETF de Ethereum
O registro afirma que o Trust não fará staking de Ethereum que detém nem investirá em derivativos. Projetado para fornecer um caminho simples e eficiente para o investimento em Ethereum, o ETF evita as complexidades das transações diretas de cripto.
Portanto, a Fidelity esclareceu que não participaria do mecanismo de validação de prova de participação da rede Ethereum.
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Enfatizando a estratégia de investimento passivo, o Trust declarou que os acionistas desempenharão um papel mínimo em sua gestão. Além disso, os acionistas também não terão direito a voto na maioria das situações.
Com relação à custódia de ativos, o Ethereum será armazenado de forma segura em contas segregadas. Portanto, a maior parte desses ativos estará em armazenamento frio para maximizar a segurança, com uma pequena parte em armazenamento quente para facilitar a eficiência operacional.
Essa é uma mudança em relação ao registro original da Fidelity em março de 2024. Naquela época, o gestor de ativos planejava incluir o staking em seu ETF de Ethereum à vista.
Essa mudança estratégica coincide com a crescente especulação sobre a abordagem da SEC em relação aos ETFs de Ethereum, especialmente aqueles que incluem staking.
“Se a especulação sobre um 180 da SEC sobre os ETFs de Ethereum for verdadeira, eu diria que eles tentam estabelecer uma linha entre o “ETH” NÃO ser um título e o “ETH com staking” ser um título. Isso permitiria que a SEC aprovasse os ETFs de Ethereum, mantendo suas opiniões declaradas anteriormente”, disse Alex Thorn, chefe de pesquisa da Galaxy Digital.
Pedido da SEC aumentam especulações sobre aprovação
No entanto, sem as facilidades de staking, os investidores de ETFs não podem obter o rendimento extra que é possível por meio da participação no mecanismo de validação de prova de participação.
Assim, os investidores experientes em cripto podem preferir a autocustódia do Ethereum e efetuar staking em várias plataformas descentralizadas em vez de investir por meio de ETFs.
Porém, se a SEC aprovar os ETFs de Ethereum à vista, isso seria um marco, representando a fusão das altcoins com o mercado financeiro tradicional.
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Em meio a essas deliberações regulatórias, o otimismo está aumentando em relação à probabilidade de aprovações de ETFs de Ethereum à vista. Isso porque os analistas de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas e James Seyffart, aumentaram sua probabilidade de aprovação de 25% para 75%.
Além disso, o analista Geoff Kendrick, do Standard Chartered, acredita que há entre 80 e 90% de chances de a SEC aprovar ETFs de Ethereum nesta semana. Ele prevê que esses ETFs atrairão fluxos de entrada no valor de US$ 15 bilhões a US$ 45 bilhões nos primeiros 12 meses.
“Como porcentagem da capitalização de mercado, é semelhante às nossas estimativas de fluxos de entrada para ETFs de Bitcoin, que estão se mostrando precisas”, disse Kendrick.
Para fins de contexto, o iShares Bitcoin (IBIT) da BlackRock recebeu US$ 15 bilhões em fluxos de entrada nos primeiros três meses de trading.
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