Professores da FGV conquistam prêmio internacional em blockchain e inovação financeira
Eduardo Diniz e Jéfferson Colombo vencem o UBRI Awards nas categorias Impact e Maverick.
Dois professores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foram vencedores do UBRI Awards, que é uma premiação anual de todas as instituições de ensino vinculadas à rede University Blockchain Research Initiative (UBRI).
A premiação aconteceu durante o encontro desse ano da UBRI, nos dias 12 e 13 de outubro na Toronto Metropolitam University (TMU), no Canadá. A escolha dos ganhadores é feita a partir da indicação de acadêmicos e educadores de destaque em diferentes áreas relacionadas à tecnologia disruptiva.
O professor Eduardo Diniz (FGV EAESP) venceu na categoria UBRI Impact (Using Blockchain for Good) ao se destacar pela sua atuação em projetos de pesquisa avaliando o papel de criptomoedas solidárias na promoção de inclusão financeira.
Por sua vez, o professor Jéfferson Colombo (FGV EESP) foi o vencedor na categoria UBRI Maverick (Innovative use of UBRI Funds), tendo como destaque a realização, na FGV EESP, de maratonas de dados (Datathon) anuais com grupos de estudantes de graduação nas áreas de blockchain, criptomoedas e inovações financeiras.
Colombo, que também atua como coordenador e ponto focal da FGV junto ao UBRI, disse que a premiação atesta “que o trabalho que a FGV está desenvolvendo na rede UBRI não só é conhecido, mas reconhecido pelos pares.”
“Isso é fruto de um esforço permanente para o desenvolvimento de um programa abrangente e transversal de pesquisa, ensino e extensão nas áreas de blockchain e inovações financeiras”, emendou.
O UBRI Awards é uma premiação anual em que representantes de todas as instituições de ensino vinculadas à rede UBRI indicam acadêmicos e educadores de destaque em diferentes áreas. Todo ano, uma comissão composta por representantes de algumas dessas instituições avalia o mérito das indicações e escolhe os vencedores para cada categoria.
A edição de 2023, quinta do evento, foi a primeira vez que uma instituição de ensino da América Latina foi agraciada. O encontro desse ano debateu as seguintes temáticas: moedas digitais do Banco Central (CBDC); finanças descentralizadas (DeFi) e exchanges descentralizadas (DEX); tokenização; identidade; aplicativos e casos de uso; blockchain para o bem (sustentabilidade).
Atualmente, 54 instituições de ensino no mundo estão vinculadas à rede UBRI, que é uma parceria entre indústria e universidade promovida pela startup de pagamentos internacionais Ripple.
Em outra iniciativa acadêmica, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) lançou uma chamada pública para o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para Serviços Avançados de 2024, programa voltado a projetos baseados em IA, big data, IoT, metaverso e blockchain, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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