Polícia Federal fecha laboratório do tráfico que produzia dinheiro falso e vendia na internet
Laboratório do tráfico usava diversas técnicas para produzir dinheiro falso e colocar no mercado. Com o Bitcoin isso não é possível
A Polícia Federal realizou uma mega operação nesta quarta-feira (29) no Rio Grande do Sul.
Assim, segundo revelaram as autoridades, o objetivo da operação era fechar um laboratório gráfico que produz dinheiro falso no Rio Grande do Sul.
Segundo as autoridades a estimativa era que o laboratório teria produzido cerca de R$ 2 milhões em dinheiro falso.
Toda esta quantidade, segundo a PF, teria sido colocada em circulação em um período de 4 anos.
A operação
Assim a Operação da PF fechou o laboratório localizado em Três Coroas.
Durante a operação um homem suspeito de ser o chefe da organização criminosa foi preso em flagrante.
Porém, além dele, um médico, que negociava notas por redes sociais e enviava pelos Correios, também foi preso.
No entanto, o segundo elemento foi preso em Torres, no Litoral Norte.
Ainda segundo as autoridades, mandados de busca e apreensão foram realizados em Cruz Alta, Canela, Torres e Três Coroas.
Com Bitcoin isso não seria possível
Segundo as investigações o grupo utilizava diversas máquinas e técnicas gráfica para produzir o dinheiro falso e “driblar” os mecanismos de segurança e autenticidade das notas.
Nas redes sociais, a comunidade de Bitcoin e criptomoedas nacional destacou que com o BTC este tipo de crime não seria possível.
O Bitcoin possui mecanismos para evitar a cunhagem de novas moedas sem que haja consenso entre os participantes da rede.
Além disso seu sistema impede que atores maliciosos realizem gastos duplos e com isso, “falsifiquem” dinheiro.
CBDC
Devido a estas e outras características as criptomoedas têm sido analisadas, inclusive pelos Estados nacionais, como fundamentais para a construção de uma nova economia digital.
Assim, nações como China e Suécia vem liderando o movimento de adoção de Moedas Digitais do Banco Central (CBDC).
Sendo que a China está no estágio mais avançado deste desenvolvimento e seu Yuan Digital já está em circulação, como teste, em quatro regiões da China.
O Brasil também estuda a emissão de um CBDC para o real.
Desde 2017 o tema é abordado internamente no BC.
Porém, neste ano, o tópico será abordado na reunião do G20 entre outubro e novembro e deve pautar uma “aceleração” na corrida da emissão do CBDC entre as nações do grupo.
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