FBI solicita informações de investidores da Bitconnect com questionário voluntário
O FBI está tentando investigar os movimentos por trás do alegado esquema ponzi fracassado, que chegou a valer US$ 2,5 bilhões.
O Escritório Federal de Investigação Estados Unidos (Federal Bureau of Investigation – FBI) está tentando entrar em contato com investidores no suposto esquema de ponzi Bitconnect (BCC) que foi à bancarrota em janeiro do ano passado, segundo um comunicado divulgado em 20 de fevereiro.
Como parte das investigações em andamento sobre as atividades do esquema conhecido, mas sombrio, a filial de Cleveland da agência de aplicação da lei dos EUA apelou para ex-investidores para fornecer informações sobre sua interação com a Bitconnect.
Um questionário dedicado já está disponível on-line, a Agente Especial Vicki D. Anderson, explicou que as respostas ajudariam os investigadores a identificar os afetados pela perda monetária.
“O FBI está procurando vítimas em potencial que investiram na criptomoeda Bitconnect (BCC), que foi lançada pela primeira vez através de uma oferta inicial de moedas orquestrada pela Bitconnect em novembro de 2016”, explicou ela em comunicado, acrescentando:
“Suas respostas são voluntárias e seriam úteis na avaliação federal deste assunto e para identificá-lo como um investidor de BCC e/ou vítima em potencial.”
O questionário do FBI exige que o entrevistado forneça informações sobre como eles ouviram falar pela primeira vez d Bitconnect, o quanto eles investiram e seu nome de usuário para acesso
Como reportado pela Cointelegraph, a Bitconnect ganhou um status quase mítico entre a infinidade de ofertas iniciais de moedas (ICO) que operaram até o mercado desabar no ano passado. Os luxuosos eventos publicitários dos organizadores incluíram entretenimento bizarro para os participantes, sendo que os mais notáveis foram as aparições do porta-voz Carlos Matos que viralizaram posteriormente.
No seu auge, a BCC tinha um valor de mercado de US$ 2,5 bilhões, mas a moeda deixou de ser negociada ou listada em exchanges. Em janeiro, as autoridades australianas impuseram uma proibição de viagens a um único promotor da Bitconnect.