Facebook quer reinventar o Paypal com a “Libra 2.0”

Recentemente, a proposta do Facebook de criar a sua criptomoeda, há muito deixada de lado foi alterada para agradar governos. Na última semana, a gigante das redes sociais anunciou que irá fazer uma versão simplificada de seu token, na tentativa de ser aprovada mais facilmente pelos reguladores globais.

Agora a ideia é fazer com que a Libra se concretize por meio de uma licença financeira junto a Autoridade Supervisora do Mercado Financeiro da Suíça (FINMA).

A solicitação da licença por parte do sistema de pagamento, de acordo com o Facebook, é um marco importante para a Libra Association. Sua proposta é de colocar a criptomoeda em ação, com todas as suas despesas operacionais de curto prazo cobertas pelos membros fundadores da associação.

O objetivo é fazer isso implementando uma plataforma de pagamentos. Assim, após mais de uma década, a rede social quer lançar uma nova versão da criptomoeda token: a Libra II.

Trata-se de uma Stablecoin quase totalmente diferente de seu conceito original. O comunicado da plataforma sobre o assunto afirma que desde junho de 2019, a Libra Association esteve em contato com diversas partes interessadas no projeto.

Assim, um dos principais feedbacks que foram recebidos e incorporados foi referente ao seu sistema de pagamento. A ideia é oferecer tokens de moeda única, tanto da Libra quando de outros ativos digitais.

Plataforma similar ao PayPal

Sabe-se que para o desenvolvimento da Libra o Facebook também vai contar com um sistema blockchain de permissão aberta e competitiva.

Futuramente um novo espaço sem permissões deve ser implantado, mantendo praticamente as mesmas propriedades econômicas e de controle do design original.

Além disso, a segurança de seu sistema de pagamentos também foi aprimorada, levando em conta o gerenciamento de riscos e o combate à lavagem de dinheiro.

Outros crimes como financiamento ao terrorismo e demais atividades ilícitas também terão maior fiscalização.

A hipótese é de que, ao garantir uma licença para uma plataforma de pagamentos similar ao Paypal, a Libra possa mostrar ao mundo sua seriedade. Seja como for, ainda está difícil para o Facebook conseguir provar este ponto.

Opiniões como a da congressista dos EUA Sylvia Garcia, de que a criptomoeda da rede social seja suficientemente segura reforçam este problema.

Para ela, o Facebook teve a oportunidade de abordar as preocupações levantadas pelo congresso em seu modelo inicial, mas isso não foi feito. Assim, seu trabalho para garantir a instituição de uma regulação rígida sob o ativo, caso seja aprovado, continua.

A FINMA seria capaz de aprovar facilmente o pedido de licença. Porém, por se tratar de um problema com implicações globais o pedido deve ser discutido com reguladores de todo o mundo.

Padrões nacionais e internacionais para infraestrutura e pagamento serão rigorosamente avaliados, o que deve retardar ainda mais o processo de instituição da Libra.

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