Quase US$ 1 bilhão foi roubado em explorações, hacks e golpes até agora em 2023, revela CertiK
A empresa de segurança cibernética CertiK informou que até agora em 2023 mais de US$ 997 milhões foram perdidos em ataques de empréstimos relâmpago, golpes, e explorações.
Atores mal-intencionados que atuam no mercado de criptomoedas roubaram mais de US$ 45 milhões em ativos digitais somente no mês de agosto e um total de US$ 997 milhões no acumulado do ano (YTD), de acordo com um relatório compartilhado pela empresa de segurança cbernética de redes blockchain CertiK.
No relatório, a CertiK destacou que golpes foram responsáveis por cerca de US$ 26 milhões em prejuízos, os ataques de empréstimos relâmpago drenaram US$ 6,4 milhões e as explorações causaram US$ 13,5 milhões em perdas somente em agosto de 2023. A empresa de segurança cibernética confirmou que o total de perdas chegou a mais de US$ 45 milhões.
A CertiK apontou que alguns dos principais incidentes que contribuíram para o valor perdido incluem o ataque ao Protocolo Zunami, que causou US$ 2,2 milhões em perdas; a exploração do Protocolo Exactly, que drenou US$ 7,3 milhões; e o incidente de saque e liquidação do PEPE (PEPE), que resultou em US$ 13,2 milhões em perdas.
De acordo com a CertiK, mais de US$ 997 milhões foram perdidos em explorações, hacks e golpes em 2023 até o momento. Isso inclui cerca de US$ 261 milhões perdidos em ataques de empréstimos relâmpago, mais de US$ 137 milhões perdidos em golpes e mais de US$ 596 milhões perdidos em explorações.
Embora as perdas em agosto tenham sido grandes, o valor é significativamente menor em comparação com as perdas registradas no mês anterior. Em julho de 2023, cerca de US$ 486 milhões em perdas foram registradas pelo De.Fi, um veículo de comunicação especializado em dados da Web3, sendo que a exploração da Multichain sozinho contribuiu com cerca de US$ 231 milhões para o valor total perdido.
Com vários fatores em jogo, a Multichain anunciou oficialmente a interrupção de suas operações em 14 de julho. A equipe citou a falta de financiamento para manutenção de suas operações e a falta de fontes alternativas de informações como os motivos para o encerramento do protocolo. De acordo com a equipe de desenvolvedores, não foi possível entrar em contato com o CEO da Multichain, pois ele estava sendo mantido sob custódia por autoridades chinesas.
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