Executivos dizem que o metaverso será bom para os negócios, diz pesquisa

Uma pesquisa feita pela Accenture indicou que 71% dos executivos consideram o metaverso positivo para os negócios e 42% o considera um avanço ”transformacional”.

A pesquisa mostra que os executivos consideram que 13% dos impactos afetarão as indústrias, 28% acredita que haverá um impacto nos negócios, 30% acredita que o metaverso auxiliará o mundo dos negócios e os restantes 28% acreditam que o metaverso não fará nenhuma diferença.

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O mesmo relatório apontou que a transformação digital mundial do mercado deve crescer US$ 1,25 trilhão até 2026. Só dentro do Banco Mundial estima-se que atualmente a economia digital seja responsável por 15,5% do PIB global, e está crescendo a uma taxa de 2,5 vezes mais rápido que o PIB global.

O metaverso em tudo

Segundo uma pesquisa feita pela JP Morgan, o metaverso estará inserido em todos os setores de nossas vidas nos próximos anos, e renderá ao mercado oportunidades e os rendimentos de US$ 1 trilhão em receitas anuais.

A Meta também tem apostado alto no metaverso, só no ano passado a empresa gastou mais de US$ 10 bilhões para desenvolver os seus softwares de realidade virtual.

Segundo a Accenture, a próxima versão da internet pode ser uma experiência ainda mais imersiva, já que o conceito de metaverso tem tido uma atenção redobrada, embora temas, como a realidade aumentada e as transações de criptomoedas, ainda vivem uma construção e busca pela regulamentação.

A diretora executiva da Accenture e diretora de tecnologia Daugherty, Julie Sweet, explicou:

“Embora estejamos nos primeiros dias do metaverso, ele avançará muito rapidamente. Se as empresas não agirem agora, elas se encontrarão operando em mundos projetados por outra pessoa.”

As quatro tendências

O relatório da Accenture aponta quatro fortes tendências tecnológicas nos próximos anos, entre elas estão a realidade aumentada.

Um dos projetos citados é o Vail Ski Resort que fica no Colorado, nos Estados Unidos. Ele construiu um gêmeo digital espelhando a montanha física, sem esquecer os detalhes da neve. Tudo funciona por controle remoto, acionado pelo gerente do Resort.

Disney no metaverso

Empresas já correm atrás da implantação do metaverso em suas atrações. Uma delas é a Disney, que não perdeu tempo em patentear a tecnologia do metaverso em seus parques temáticos. Os visitantes do parque em breve estarão andando em brinquedos no metaverso.

A Disney Enterprises foi patenteada como um simulador de mundo virtual em que a tecnologia projetaria imagens 3D e efeitos especiais em espaços físicos. A empresa alinhou a tecnologia com o objetivo da marca em contar histórias usando uma tela tridimensional.

Do outro lado, a Warner Bros tem organizado festas em ambientes metaverso, e grifes de moda, como a Gucci possibilitam aos seus consumidores terem experiências em seus jardins metaverso.

Empresas como a BMW tem explorado o mundo metaverso para melhorar as experiências de seus consumidores e trabalhadores. Ela está usando a plataforma Omniverse da Nvidia para construir gêmeos digitais de 31 fábricas diferentes. O mercado global de gêmeos digitais, avaliado em US$ 3,21 bilhões em 2020, deve atingir US$ 184,5 bilhões até 2030.

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