Executivo que lançou a divisão suíça de blockchain da PwC será o CFO da Tezos
Roman Schnider, que lançou a divisão de blockchain e garantia de criptomoeda da PwC na Suíça, está deixando a empresa de auditoria depois de 15 anos.
O homem que lançou uma divisão de blockchain de garantia de criptomoeda para a PwC na Suíça vai assumir a posição de diretor financeiro na Tezos, confirmou a fundação em um comunicado de imprensa em 11 de junho.
Roman Schnider está deixando a empresa do “Big Four” após 15 anos. A Tezos diz que ele já está familiarizado com a organização, já que foi o primeiro grande projeto blockchain a ter suas operações financeiras e de negócios auditadas pela PwC.
A Tezos se descreve a si mesma como uma plataforma focada em contratos inteligentes e aplicativos descentralizados que oferece um protocolo governado pelas partes interessadas. Ryan Jesperson, presidente da Fundação Tezos, disse:
“Como a fundação continua a prover recursos para o crescente ecossistema da Tezos, o CFO e líder de operações será fundamental para o nosso sucesso. A experiência de Roman faz dele o especialista em finanças e operações ideal para a nossa equipe. Ele já está familiarizado com as oportunidades e os desafios que os projetos blockchain enfrentam e tem um profundo conhecimento da Fundação Tezos desde sua época na PwC”.
Schnider sucede a Eelco Fiole na função de CFO e disse estar ansioso para “servir e apoiar a comunidade da Tezos da maneira mais eficaz, eficiente e transparente possível”.
No final do mês passado, relatórios revelaram que a Tezos estava prestes a passar por sua primeira atualização administrada de token após suas propostas serem aprovadas em uma votação que durou três meses.
Em março, descobriu-se que a PwC era a principal recrutadora de empregos relacionados à blockchain no site da Indeed – superando com folga empresas de auditoria concorrentes, como Ernst & Young, Deloitte e KPMG.
A Tezos estabeleceu um recorde em julho de 2017, quando conseguiu arrecadar US$ 232 milhões em Bitcoin (BTC) e Ether (ETH). Demorou um ano para a fundação lançar sua rede beta após o projeto ser abalado por disputas internas e ações coletivas, como foi coberto por uma análise do Cointelegraph.