Exchanges brasileiras participam de pesquisa sobre Bitcoin da Universidade de Cambridge

ABCripto firma parceria dentro de um projeto da Universidade de Cambridge que vai mapear mercado de criptomoedas no Brasil

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) anunciou em 02 de abril uma parceria dentro de um projeto da Universidade de Cambridge, a 3ª Pesquisa de Provedores de Serviços de Criptomoedas (3rd Cryptoasset Service Provider Survey), segundo comunicado de imprensa encaminhado ao Cointelegraph.

De acordo com o comunicado, o objetivo da pesquisa é levantar informações essenciais sobre o uso de ativos digitais, que serão usadas pelos diversos atores interessados em serviços de criptoativos e também por quem já atua neste mercado, além dos legisladores. O questionário da pesquisa pode ser preenchido até 10 de maio apenas por empresas que prestam serviços de intermediação e custódia de Bitcoin e criptomoedas

O levantamento é organizado pelo Cambridge Centre for Alternative Finance (CCAF), um centro de pesquisas acadêmicas da Escola de Direito e Negócios da Universidade de Cambridge (Judge Business School). Segundo comunicado do CCAF, “através desta pesquisa nós buscamos coletar dados que sirvam de referência, sem expor qualquer segredo de negócio ou práticas de segurança”.

Os resultados serão publicados como parte do 3º Estudo de Referência Global de Criptomoedas e disponibilizados para empresas participantes, agências do governo, associações e imprensa.

“O relatório final será disseminado livremente entre governos, agências reguladoras, associações e grandes canais de mídia para aumentar o conhecimento do público e de políticos sobre as alternativas financeiras”, diz o comunicado do CCAF.   

Para Safiri Felix, diretor-executivo da ABCripto, o levantamento ajudará a jogar mais luz sobre o universo cripto, com dados atualizados e precisos, que serão usados por diversos atores do mercado.

“Vai contribuir para sanar uma lacuna que é a falta de informações sobre o ecossistema cripto, dando embasamento e segurança à atuação do poder público, das empresas e dos investidores. Sugerimos às empresas que ajudem a construir a base sólida de informações que essa pesquisa vai proporcionar”, destacou

Felix ressaltou ainda que ao fazer esse trabalho, a universidade britânica de Cambridge, uma das instituições de ensino mais antigas e tradicionais do mundo, se conecta com esse universo tão atual e disruptivo que é a criptoeconomia”.  

O questionário está disponível no link.

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