Exchange Tagomi, apoiada por Peter Thiel, consegue Bitlicense para operar em Nova York
A exchange focada em investidores institucionais recebeu aprovação para fazer negócios em Nova York com uma nova licença da BitLicense do Departamento de Serviços Financeiros (DFS).
A exchange de criptomoedas focada em investidores institucionais Tagomi recebeu aprovação para fazer negócios em Nova York nesta quarta-feira, 27 de março, através da emissão uma nova licença da BitLicense do Departamento de Serviços Financeiros (DFS), que revelou a notícia em comunicado.
A Tagomi, uma corretora de criptomoedas focada em investidores institucionais, apoiada por Peter Thiel, recebeu aprovação para fazer negócios em Nova York nesta quarta-feira com uma nova licença da BitLicense do Departamento de Serviços Financeiros (DFS).
Segundo o comunicado do departamento, após um processo de aplicação de aproximadamente sete meses, a empresa de Nova Jersey agora poderá trabalhar com clientes institucionais localizados em um dos maiores centros financeiros do mundo – tornando-se a 18ª empresa a receber uma licença BitLicense, que permite às empresas comprar e vender moeda virtual para clientes em Nova York.
“O número de clientes que se abre em Nova York é uma grande oportunidade”, disse Greg Tusar, co-fundador e CEO da Tagomi, que anteriormente era chefe global de negociações eletrônicas na Goldman Sachs. O CEO ainda complementou:
“Definitivamente, temos uma carteira de clientes que gostaríamos de incluir a bordo, e esperamos que essa aprovação avance.”
A fim de garantir a permissão de moeda virtual, bem como uma licença de transmissão de dinheiro, a Tagomi enfrentou questões sobre segurança cibernética e suas práticas de combate à lavagem de dinheiro.
Com a nova BitLicense, a empresa optou por negociar Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash e Litecoin em Nova York – embora a DFS (Department of Financial Services) tenha dado a aprovação para negociação de criptomoedas adicionais também.
“A aprovação do Departamento de licenças de transmissor monetário e moeda virtual da Tagomi oferece aos consumidores mais opções e mais proteção em um mercado global de serviços financeiros em constante evolução”, disse a superintendente da DFS Linda Lacewell no comunicado.
Devido à disparidade de preços entre as bolsas de criptomoedas, a Tagomi aceita ordens de negociação e as coloca em várias bolsas em busca dos preços mais baixos. Como reportado pela Cointelegraph, a exchange levantou recentemente US$ 12 milhões que planeja usar para adicionar novos recursos, como margem de negociação e empréstimo a curto prazo. No total, Tagomi levantou US$ 27,5 milhões de investimento da Paradigm, Pantera Capital e Peter Thiel Founders Fund.