Exchange Mercado Bitcoin mira internacionalização
O Mercado Bitcoin, maior exchange da América Latina, anunciou nesta quinta (21) ter recebido um aporte milionário que permitirá a exchange iniciar um plano de expansão internacional.
Entre os novos investidores do Mercado Bitcoin estão:
O Fundo GP Inova, da GP Investimentos;
Os Fundos Parallax Ventures e Sublimis, da Parallax Ventures;
O Fundo Évora, de Zé Bonchristiano;
O FIP da HS Investimentos;
O Banco Plural;
E a Gear Ventures.
“(vamos) acelerar o projeto de internacionalização e ampliar a liderança como a maior plataforma de ativos digitais em blockchain da América Latina”, destacou o MB em um comunicado encaminhado à imprensa.
Exchange Mercado Bitcoin mira internacionalização
Com o aporte recebido no início de 2021, a Exchange planeja investir R$ 200 milhões para expandir a atuação internacional da empresa com abertura de novas operações em mais países da América Latina.
Atualmente, o Mercado Bitcoin já atende clientes internacionais a partir da sua operação no Brasil.
Todavia, a ideia é ampliar a base de usuários em mais países.
Serviço de custódia de criptoativos e bando digital também estão na mira da Exchange
Além da simples expansão internacional, a exchange vai investir em duas frentes importantes para a consolidação da liderança.
A primeira é a chamada Bitrust, um serviço de custódia qualificada com atendimento dedicado, que permitirá aos investidores institucionais acesso ao mercado de criptomoedas e ativos digitais.
Parte do investimento também será destinado ao Meubank, uma carteira digital, em vias de ser regulada pelo Banco Central, em que o cliente poderá guardar diversos ativos digitais (rewards, milhas, criptoativos, colecionáveis de games) e converter, investir, pagar contas e transferir dinheiro.
2 milhões de clientes e mirando em 3 milhões
O Mercado Bitcoin tem o plano de terminar o ano de 2021 com mais de 300 pessoas no time, além de atingir a marca de 3 milhões de clientes na plataforma.
Nos últimos dois anos, segundo a empresa, a quantidade de clientes da exchange saltou para 2,2 milhões.
Além disso, apenas em 2020 foram negociados R$ 6,4 bilhões na plataforma.
Aproveitando a alta do Bitcoin a empresa afirma ter negociado mais de 50% de todo o volume de 2020 em Janeiro de 2021.
No ano passado, a equipe do Mercado Bitcoin também dobrou de tamanho, saindo de 100 pessoas no time para mais de 200 pessoas.
A exchange também lançou o primeiro token ligado ao futebol profissional brasileiro, o Vasco Token.
Crowdfunding licenciado pela CVM
Ao mesmo tempo em que avançou bastante com a recente alta do Bitcoin em 2020, a plataforma obteve licença da CVM para operar a Clearbook.
Ela é uma plataforma de crowdfunding para startups captarem recursos e para investidores que desejam uma nova forma de investimento.
Esse é um mercado com amplo potencial no mundo que, todavia, sempre tem que lidar com problemas regulatórios.
Portanto, o Mercado Bitcoin está buscando atuar dentro das regras da CVM para trazer mais segurança jurídica ao espaço e captar mercado.
“Queremos desenvolver o ecossistema cripto no Brasil e criar um mercado tão desenvolvido quanto o dos Estados Unidos. Para isso, queremos ser uma das cinco maiores bolsas digitais do mundo. Agora, vamos olhar também para os demais mercados, como Chile, México e Argentina, que têm uma cultura regulatória mais próxima da nossa”, explica Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.
Assim, o propósito de longo prazo da exchange é participar da construção de uma nova infraestrutura para o mercado financeiro baseada em blockchain, smartcontracts e criptoativos.
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