Exchange Mercado Bitcoin entra no setor de energia renováveis e vai lançar tokens lastreados em energia solar

A exchange Mercado Bitcoin, uma das principais plataformas de criptomoedas do Brasil, anunciou a entrada da empresa no setor de energia por meio de uma parceria com a  comercializadora de energia Comerc

A exchange Mercado Bitcoin, uma das principais plataformas de criptomoedas do Brasil, anunciou a entrada da empresa no setor de energia por meio de uma parceria com a  comercializadora de energia Comerc.

Segundo divulgou a empresa, por meio da parceria, o MB irá comercializar tokens lastreados em fontes de energia renovável, setor que tem ganhando muito destaque no universo dos criptoativos devido a necessidade dos mineradores de criptomoedas de buscar fontes renováveis de energia para a atividade de mineração, principalmente de Bitcoin (BTC).

De acordo com o MB, no primeiro momento serão desenvolvidos dois tokens um relacionado ao “cashback” da geração distribuída (GD) da energia solar, que deve ser lançado até janeiro de 2022, e outro lastreado em certificado que documenta o consumo de eletricidade a partir de fontes renováveis.

Com o laçamento dos tokens o MB será a primeira exchange de criptomoedas da América Latina a entrar no setor de energia renovável.

“O token poderá ser tratado como qualquer outra moeda, mas tem um benefício adicional, ele é um token que representa uma geração renovável”, disse à Reuters Matheus Nogueira, CEO da Mori, empresa responsável pelos ativos de GD da Comerc, maior gestora de energia no Brasil.

Mercado Bitcoin

Os tokens serão negociados dentro da plataforma MB Digital Assets, braço do grupo que integra ativos digitais tokenizados como precatórios, direitos de solidariedade da FIFA, entre outros.

No Brasil, os produtores de energia solar recebem um desconto de 15% a 20% no valor da conta de energia de acordo com regras da ANAEEL e este desconto que Comerc admiministra e já negocia em sua plataforma é que irá lastrear um dos tokens comercializados no MB.

Desta forma, a Comerc vai oferecer aos clientes opções como a compra dos tokens, por um valor fixo. E posteriormente lançará este ativo digital para negociação no mercado secundário.

“Se tem um gasto mensal de mil reais, por exemplo, pode ser residência, comercial ou rural, o consumidor teria 150 reais por mês convertidos em tokens”, explicou.

A Comerc já superou 5 mil clientes que geram sua própria energia por meio da plataforma de GD, e até o final de 2022 a expectativa é de chegar a 150 mil clientes, o que aumentaria fortemente o potencial de geração de tokens.

Já o segundo token que deve ser lançado no ano que vem, deverá ser lastreado em I-REC (International REC Standard), um certificado que documenta o consumo de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis.

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