Exchange Mercado Bitcoin dispensa funcionários para trabalho remoto por conta do Coronavírus
Exchange Mercado Bitcoin libera funcionários para tralharem em casa em busca de impedir o avanço do Coronavírus no Brasil. FoxBit também já havia dispensado funcionários
A exchange Mercado Bitcoin, uma das principais plataformas de criptomoedas do mercado nacional, anunciou que liberou todo os seus funcionários para trabalharem remotamente para impedir a contaminação e o avanço do Coronavírus, conforme anunciou a empresa em 21 de março.
“Nós, do Mercado Bitcoin, estamos acompanhando de perto o avanço do COVID-19, o novo coronavírus, e com isso prezando pelo bem estar de todos. Liberamos o trabalho remoto para todos os nossos colaboradores e orientamos você, nosso cliente, que fique em casa, cuide-se e cuide de seus familiares. Lembramos que a nossa plataforma web e o aplicativo móvel permitem negociações 24 horas por dia, 7 dias por semana. E se precisar, nosso time de atendimento está disponível para tirar todas suas dúvidas através da nossa Central de Ajuda”, destacou a empresa.
A medida de dispensar os funcionários para trabalharem em casa já havia sido determinada também pela FoxBit, que já em 17 de março, liberou seus funcionários.
“Aqui na Foxbit estamos acompanhando de perto a chegada do Coronavírus e temos tomado algumas medidas importantes para enfrentar essa situação com total transparência e responsabilidade. Dentre as ações preventivas, informamos que iniciamos nesta semana o home office para os nossos colaboradores, com o objetivo de diminuir a circulação de pessoas e aumentar a proteção de todos”, afirmou a exchange na época.
O avanço do Coronavírus no mundo causou um estrago no mercado de capitais registrando queda em todos as bolsas de valores do mundo na medida em que investidores entraram em pânico com a perspectiva de uma profunda recessão global devido ao avanço da infecção que tem parado toda a atividade econômica nos países mais afetados como Itália, Espanha, Irã, EUA e Brasil ao mesmo tempo que vem se alastrando por todo o mundo.
Nem mesmo o Bitcoin, tido como um ativo não correlacionado e, portanto, que estaria imune a crises econômicas globais, conseguiu se salvar e registrou uma queda de mais de 50% em seu valor. Embora em 20 de março, o BTC tenha registrado um alta perto de 20% recuperando parte de seu valor e ficando próximo a US$ 7 mil, hoje (21) a principal criptomoeda do mercado está em baixa de 7% sendo cotado a US$ 6170.
Investidores e a população em geral tem estado atenta a pesquisas que indicam que o uso de um medicamento, já disponível no mercado, que pode ser eficaz no tratamento da infecção, a Cloraquina que, no Brasil já será testada em pacientes no Hospital Albert Einstein e no Prevent Senior.
Caso os resultados sejam positivos e os medicamentos possam conter o avanço da doença em pacientes portadores do vírus, a expectativa é que os governos encerrem os decretos de estado de emergência e, em até 30 dias, a rotina nos grandes centros seja restabelecida. Cabe ressaltar que a OMS não indica o uso dos medicamentos para o tratamento do Coronavírus e muito menos como ‘prevenção’ a doença e que seu uso, sem indicação médica, pode causar graves efeitos colaterais.