Semana da Ethereum: ETH atropela os US$ 3.000 e esquenta a altseason, que pode levar criptomoedas a disparada de 27.000%

Em semana de recordes do ETH, altseason esquenta e anima os investidores, enquanto domínio do Bitcoin encolhe.

O Ether, token nativo do ecossistema Ethereum, teve mais uma semana histórica ao vencer pela primeira vez na história o nível de US$ 3.000 – e atropelar este nível para bater na beira dos US$ 3.500.

A maior altcoin teve uma alta de 21% em sete dias, impulsionando uma série de outras criptomoedas e esquentando ainda mais a altseason atual. Com a disparada, a capitalização da Ethereum chegou também a uma máxima US$ 385 bilhões. O fundador do ecossistema, Vitalik Buterin, também tornou-se o mais novo bilionário do mundo com o movimento.

Conforme a análise do Top 10 das criptomoedas do Cointelegraph publicado na última segunda-feira, a resistência de US$ 3.500 agora pode ser uma parede para o ETH, que pode consolidar alguns dias abaixo deste nível.

Se vencer este preço, já que os traders têm comprado as baixas, entra em nova descoberta de preços e US$ 4.000 pode estar a caminho. O enorme muro de vendas perto de US$ 3.000 mostra que o mercado está otimista com o desempenho da maior altcoin.

Com o Bitcoin preso no nível entre US$ 53.000 a US$ 58.000, o índice de dominância da maior criptomoeda segue em derrocada, batendo em 46%. Resta saber se o domínio vai seguir caindo na altseason a ponto de desafiar a mínima de janeiro de 2018: apenas 38%.

Parte dos analistas ainda enxergaram um padrão de alta parecido com o observado no início de 2017. Na época, o movimento também levou a uma altseason insana que teve um pico de preços superior a 27.000%.

DeFi e NFTs

O ecossistema DeFi, que está amplamente baseado na Ethereum, também mostrou força na semana com recorde de US$ 60 bilhões em valor total bloqueado.

O top 5 das criptomoedas DeFi segue dominado por tokens baseados no ecossistema, com o UNI ganhando 7,8% na semana, seguido pelo LINK (26%), WBTC (-1%) e LUNA (6%). Logo depois vem o CAKE, baseado na rival Binance Smart Chain, com alta de quase 9%.

Já no mercado NFT, a Consensys publicou seu relatório do primeiro semestre, que deu algumas pistas sobre a disparada do mercado. Segundo a empresa, o grande número de artistas sem renda durante a pandemia empurrou o setor para as plataformas de venda de arte tokenizada.

A gigante E-bay também anunciou que vai entrar para o setor cripto, com pagamentos em criptomoedas e a promoção de leilões de NFTs.

Os NFTs também estão na mira da maior exchange do mundo, a Binance, que anunciou o lançamento de sua plataforma própria para julho.

No Brasil, o mercado também ganha força, com anúncio de plataformas de música com embaixadores famosos e até envolvimento de marcas famosas domo a Havaianas neste mercado.

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