ETF de criptomoedas bate R$ 1 bilhão e se firma como 3º maior da B3
O primeiro ETF de criptomoedas do Brasil, o HASH11, já bateu R$ 1 bilhão em captação após sua estreia na bolsa brasileira na semana última semana.
O Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Indice já possui 18.655.014,00 de cotas em negociação e chegou a um patrimônio de R$1,04 bilhão. O valor das cotas, por sua vez, já registra uma alta de mais de 15%.
O preço negociado na semana de estreia do fundo na B3 já não existe mais. No último pregão, o fundo chegou a ser cotado em R$ 55,79. Vale lembrar que, na semana passada, era possível adquirir uma conta do fundo por R$ 47,20.
Número alto expressa o interesse brasileiro por criptoativos
Para o CEO da Hashdex, Marcelo Sampaio, os números da semana revelam o quanto o público brasileiro buscava uma forma de investir em ativos digitais. Para Sampaio:
O HASH11 apresentou para o mercado uma solução segura e simplificada que deve crescer ainda mais nos próximos meses.
A fala do CEO vai ao encontro do propósito da gestora que visa conectar mercados financeiros tradicionais ao mercado global de criptoativos de forma inteligente.
Vale lembrar que o fundo replica um índice de criptomoedas desenvolvido em conjunto com a Nasdaq (o NCI) e o Bitcoin é a moeda de maior peso do índice.
O NCI (Nasdaq Crypto Index) representa uma nova classe de ativos com foco trazer benefícios de diversificação aos portfólios. Para isso, sua cesta inclui 6 ativos escolhidos por meio de um rigoroso critério e a composição será calculada a cada 3 meses.
Até o momento, os seguintes criptoativos integram o HASH11:
- Bitcoin
- Ethereum
- Litecoin
- Chainlink
- Bitcoin Cash
- Stellar Lumens
HASH11: de quinto para terceiro maior da B3
Nascido como o 5º maior fundo da bolsa brasileira em renda variável, atrás apenas dos fundos IVVB11, BOVA11, SMAL11 e XINA11, o HASH11 é, atualmente, o terceiro maior da B3, tendo 61.500 cotistas.
Uma das principais vantagens em se investir em HASH11 consiste na valorização do ativo de maior peso do fundo: o Bitcoin. Como os ETFs possuem a proteção da CMV, torna-se uma forma segura de se investir em criptoativos.
Além disso, o fundo contempla a premissa de proteção de patrimônio e de rentabilidade: a diversificação, já que o índice é composto por mais de um ativo.
O investimento direto em criptomoedas já é algo acessível, já que todas as informações necessárias para iniciar estão disponíveis amplamente na web. No entanto, o ETF de criptomoedas surge como uma alternativa principalmente para instituições, que podem ter impedimentos legais para abrir contas em corretoras.
A Hashdex não revelou a divisão de cotistas entre investidores individuais e institucionais até o momento.
O artigo ETF de criptomoedas bate R$ 1 bilhão e se firma como 3º maior da B3 foi visto pela primeira vez em BeInCrypto.