ETF de Bitcoin brasileiro chega à bolsa neste mês

O QBTC11, o primeiro ETF de Bitcoin da América Latina, deve chegar ao mercado no final de junho.

O fundo é o primeiro da América Latina com 100% de exposição ao Bitcoin. Suas cotas estarão disponíveis para agentes credenciados e serão registrados na bolsa brasileira B3.

Oferecido pela QR Asset Management, gestora do grupo QR Capital, o QBTC11 foi aprovado pela CVM em março de 2021. Ele usa o índice CME CF Bitcoin Reference Rate, que é referência nos contratos futuros de Bitcoin negociados pela maior bolsa de derivativos do mundo, a Chicago Mercantile Exchange Group.

ETF cripto

O EFT é uma forma fácil, segura e barata de investir em Bitcoin, na qual o investidor pode comprar uma cota de um fundo que é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) com pelo menos R$ 100.

As transações podem ser feitas em qualquer corretora de investimentos. Isto permite que o investidor não precise se preocupar em aprender como funcionam carteiras, chaves privadas ou outras tecnologias do mercado cripto.

A oferta do QBTC11 é coordenada pelo BTG Pactual, Easynvest, Órama, Vitreo, Modal Mais e Inter. As corretoras e agentes têm até o dia 11 de junho para aderirem ao ETF. Já os pedidos de subscrição de cotas ocorre entre os dias 14 e 18 de junho. A liquidação financeira da primeira emissão ocorre no dia 22 e no dia seguinte, começam as negociações de cotas na B3.

O QBTC11 é o segundo ETF de criptomoedas a estrear na bolsa brasileira. A B3 já oferece negociação do HASH11, da Hashdex, desde abril. Após um começo de sucesso, o ETF amargou perdas com a queda dos mercados. O Bitcoin é negociado nesta quarta-feira (9) por cerca de US$ 36.000 após se recuperar de recuo até US$ 31.000.

O HASH11 possui mais de 115.000 cotistas e patrimônio líquido estimado de R$ 1,3 bilhão.

Em fevereiro, a Hashdex já havia listado o primeiro ETF de criptomoedas do mundo na Bermuda Stock Exchange (BSX), que replica o NCI.

EUA

A gestora Hashdex também anunciou na quarta-feira (9) que passará a distribuir fundos de investimento nos Estados Unidos por meio de uma parceria com a Victory Capital. Os produtos devem seguir o Nasdaq Crypto Index (NCI), um índice co-desenvolvido com a bolsa de valores americana.

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