Esperando BTC a US$ 100 mil? Bitcoin imóvel há cinco anos chega à máxima histórica
Apesar do aumento de preço recente, o Bitcoin ainda é muito acumulado. A saída da criptomoeda de exchanges triplicou nos últimos três meses e a quantidade parada há mais de cinco anos alcançou a máxima de todos os tempos.
Segundo o último relatório da Glassnode, a quantidade de Bitcoin que não se move só aumenta. Segundo o levantamento, o percentual que não se mexe há mais de cinco anos chega a 22,1% do total. Em 2018, o número era de 17%.
O movimento é ainda mais intenso com os Bitcoins não movidos há pelo menos um ano. Em 2018, a fatia nessas condições era de 41,1% e atingiu 57,6% em 2019. Na metade de 2020, no entanto, já chega a 61%.
A empresa afirma que, para o Bitcoin, “coletivamente, isso significa um crescimento constante em sua base de investidores a longo prazo”.
Além disso, o dado corrobora com o registro de cada vez mais baleias de Bitcoin. Na última quarta-feira (23), a firma divulgou que 43,79% de donos de Bitcoin têm de 1.000 a mais de 100.000 BTC.
Bitcoin triplicou saída de exchanges
O relatório aponta também forte saída de Bitcoin de exchanges. O fluxo líquido passou de 55.400 BTC entre janeiro e março para 174.000 BTC nos três meses seguintes.
Dessa maneira, entre maio e julho, já saíram do mercado o equivalente a R$ 8,65 bilhões. O número envolve a diferença entre entradas e saídas de Bitcoin em exchanges.
A Bitfinex teve o maior declínio na oferta acumulada no ano, alcançando 71% negativos. Desses, 66% foram apenas no segundo trimestre. Bitmex e Bitstamp também registram números semelhantes.
Binance, Gemini e OKEX são as únicas com mais entrada que saída no ano entre as maiores do mundo. A Gemini, por exemplo, traz 43% mais entrada que em 2019, sendo 28% nos últimos três meses.
O movimento costuma indicar que os investidores não estão dispostos a vender pelo preço atual. Recentemente, mesmo com alta de preço, o fluxo de saída aumentou drasticamente em 24 horas.
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