Escola de São Paulo quer criptomoeda sem valor da Genbit para pagar dívida

Uma escola de São Paulo mira a criptomoeda TreepToken, da Genbit, para recuperar o R$ 54 mil. A moeda, porém, não tem valor algum.

O caso envolve a cobrança de uma dívida de um casal de São José do Rio Preto, no interior de paulista.

O Colégio Agostiniano São José ingressou com uma ação em 2017 e obteve ganho de causa. No entanto, a instituição de ensino vem tendo dificuldades para executar os valores.

Depois de bloqueios infrutíferos em contas bancárias via BacenJud, a escola diz que ficou sabendo que a dupla teria envolvimento com a Genbit. Ela, então, pediu à Justiça o bloqueio de criptomoedas no nome dos executados.

O juiz em primeira instância negou o bloqueio de criptomoedas. No entanto, a Justiça concedeu o pedido sustentando que o sistema financeiro tradicional é incapaz de bloquear Bitcoin.

Dessa maneira, os desembargadores mandaram expedir ofício à Genbit para que efetue o bloqueio dos bens do casal.

No entanto, a escola parece não saber do imbróglio envolvendo a empresa acusada de operar pirâmide de criptomoedas.

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Criptomoeda sem valor da Genbit

Segundo reportagem da TV Record, a Genbit tem dívida que passa de R$ 800 milhões com 45 mil vítimas. A empresa acumula diversos bloqueios judiciais. Os antigos clientes pedem a devolução do dinheiro.

Desde o segundo semestre de 2019, os clientes da Genbit não conseguem mais sacar seus investimentos. A história de pelo menos um dos devedores da escola parece combinar com a linha do tempo da pirâmide de criptomoedas.

Nas redes sociais, ele diz que, em 15 de janeiro, não tinha nem “dinheiro pra gasolina do carro”. Hoje, trabalha angariando membros para uma empresa de marketing multinível em São José do Rio Preto.

Os valores devidos pela Genbit foram convertidos para a moeda TreepToken. O ativo, no entanto, é negociado apenas em exchanges suspeitas e não tem valor algum. Sendo assim, dificilmente a escola terá algum sucesso no bloqueio.

O BeInCrypto tentou contato com a escola e com os executados para confirmar se de fato investiram na Genbit, mas não houve respostas até o fechamento da matéria.

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