Brasil ganha plataforma cripto que promete ganho de mais de 12% no ano com empréstimos em DeFi na Anchor

A solução desenvolvida pela startup permite o uso de stablecoins e oferece um rendimento estimado de 12% ao ano, além da variação da moeda americana. Os retornos são atrelados a empréstimos que têm criptoativos como garantia realizados no protocolo de finanças descentralizadas Anchor, na blockchain Terra.

A Monolith, empresa inglesa presente em 31 países, anunciou o lançamento oficial no Brasil da Token.com, uma plataforma que permite aos investidores de criptomoedas acessar o mercado de empréstimos em finanças descentralizadas (DeFi) sem a necessidade de amplo conhecimento no setor.

A empresa inglesa é uma instituição registrada na FCA, órgão regulador do Reino Unido, e auditada pela Moore Global.

“Com a proposta de democratizar as possibilidades do universo cripto, a fintech busca prover os principais benefícios das finanças descentralizadas (DeFi) ao maior número de pessoas de maneira segura e descomplicada, sem taxas, carência ou exigências de investimento mínimo”, destacou a empresa em um comunicado encaminha ao Cointelegraph.

Segundo a empresa, a solução desenvolvida pela startup permite o uso de stablecoins e oferece um rendimento estimado de 12% ao ano, além da variação da moeda americana. Os retornos são atrelados a empréstimos que têm criptoativos como garantia realizados no protocolo de finanças descentralizadas Anchor, na blockchain Terra.

Importante destacar que a Anchor funciona de forma autônoma e em caso de inadimplência, as garantias são automaticamente utilizadas para cobrir possíveis danos financeiros.

Para William Ou, CEO da Token.com e CCO do Grupo Monolith, o imenso potencial das finanças descentralizadas, atualmente, é acessível apenas a um pequeno grupo de inovadores com conhecimento e tempo para operar diretamente.

“Escolhemos o Brasil como o primeiro país a receber a token.com pelo impacto que o produto pode ter. O real foi uma das moedas que mais perdeu valor nos últimos anos (mais de 35% desde 2020) e a maior parte da população não tem acesso a investimentos que possam proteger suas economias dessa desvalorização e ainda fazê-las crescer”, afirma.

Monolith

Ele destaca ainda que a proposta da empresa é tornar o setor de DeFi mais acessíveis aos investidores comuns de criptomoeda que muitas vezes não tem conhecimento técnico para se aventurar a fundo nos protocolos de finanças descentralizadas.

A Monolith destaca ainda que com a carteira, o usuário fará uma transferência em reais e já poderá ver seu saldo em dólar, evitando os processos de cotação, transferência, criação de múltiplas contas, gestão de chaves criptográficas e taxas de saque.

Além disso, não existe um valor mínimo de depósito e o resgate pode ser solicitado a qualquer momento, direto para a conta bancária do usuário. No futuro, o saldo da carteira também poderá ser utilizado para adquirir outros tokens pelo app.

O lançamento do aplicativo no Brasil está previsto para este trimestre. Mas aqueles que têm interesse em ter acesso antecipado podem solicitar um convite pelo site da empresa (token.com) a partir do dia 7 de março e aproveitar um bônus de 25% no retorno dos aportes até o final de Março.

“A token.com é um produto para todos, muito simples de usar, sem valor mínimo de aplicação ou de prazo, oferecendo variação do dólar + até 12% sem taxas. Não existe nada minimamente parecido no mercado”, explica William. 

Ainda segundo o executivo, a decisão de lançar o produto no Brasil levou em consideração aspectos demográficos e econômicos, dentre eles, os fatos do país ter uma das maiores inflações do mundo e altas taxas de juros. Tudo isso criando uma situação favorável à criação das fintechs, mas, atualmente, apenas 2% dessas empresas são do universo cripto.

“Ainda que ainda haja um longo caminho para que o brasileiro alcance a maturidade no universo de investimentos, percebemos que há muito interesse por alternativas que fujam das instituições tradicionais e centralizadas, e que entreguem diversificação e segurança”, finaliza Ou.

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