Empresa de Pernambuco é alvo dos mesmos hackers do oleoduto nos EUA
O Grupo Moura, empresa pernambucana conhecida nacionalmente pela fabricação de baterias de automóveis, sofreu nesta quarta-feira (12) um ataque virtual do famoso grupo DarkSide. Os hackers tem ganhando notoriedade na mídia por realizar sequestro de dados de grandes companhias e pedirem pagamentos em criptomoedas como resgate.
O Grupo Moura teve seus fornecedores atacados por um ransomware, malware que é capaz de criptografar os dados dos dispositivos que são infectados e impedir o acesso pelos proprietários.
Em nota à Veja nesta sexta-feira (14), a empresa confirma o ataque analisando os dados que foram roubados e tomando todas as medidas necessárias para fortalecer a segurança em sua rede. A companhia, no entanto, não menciona pedido de resgate em criptomoedas.
A publicação também diz que um funcionário teria confirmado o incidente, porém teria revelado que os hackers não afetaram a produção de baterias e outros produtos da Moura.
A equipe de hackers DarkSide tem aparecido com frequência no noticiário pelo mundo após o ataque recente realizado contra a Colonial Pipeline, maior oleoduto norte-americano.
O roubo de informações chegou a afetar a distribuição de gasolina nos Estados Unidos, fazendo a companhia realizar o pagamento de US$ 5 milhões em criptomoedas para conseguir recuperar seus dados.
Além disso, o grupo de cibercriminosos confirmou, também nesta sexta-feira (14), um outro ataque, dessa vez contra a multinacional de tecnologia japonesa Toshiba.
No Brasil, as empresas Moura não são o primeiro alvo bem sucedido dos criminosos. Ataques do grupo já foram realizados contra as estatais Copel e Eletrobras em fevereiro deste ano.
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