Empresa de CEO do Twitter investe em exchange na África
A Square, liderada pelo CEO do Twitter Jack Dorsey, foi uma das empresas participantes da rodada de investimentos capitalizada pela Yellow Card, uma das maiores exchanges da África.
A Yellow Card, uma das maiores exchanges da África, conseguiu levantar US$ 15 milhões em uma rodada de financiamento de Séria A, conforme anúncio feito na segunda-feira (27).
Além da Square de Dorsey, fizeram parte do financiamento a Valar Ventures, Third Prime, Castle Island Ventures, Coinbase e a Blockchain.com. Lançada em 2019, a Yellow Card logo se tornou uma das maiores exchanges da África, desempenhando suas funções em 12 países do continente.
Jack Dorsey e a adoção de criptomoedas
O CEO do Twitter é um dos maiores e mais influentes entusiastas do Bitcoin, defendendo o ativo nos últimos anos e até mesmo sugerindo mudanças em um projeto de lei que pode afetar o mercado cripto nos EUA.
Além de investir em ativos cripto através da Square, sua empresa de pagamentos, o empresário tem buscado novas formas de fazer as criptomoedas interagirem com a rede social que ele comanda.
Recentemente, ele informou que o Twitter teria a sua própria exchange descentralizada, além de uma integração com uma carteira BTC. A mais recente novidade da rede social em relação ao mercado cripto foi a opção de pagamentos em Bitcoin para o seu app iOS.
Agora, ao participar do maior financiamento já obtido por uma exchange africana, Dorsey da mais um passo em sua ambição de tornar as criptomoedas cada vez mais populares. Antes, ele já havia comentado que a África poderia definir o futuro do Bitcoin.
África e o mundo cripto
A África, assim como a América Latina, possui uma boa parcela da população sem acesso ao sistema financeiro tradicional. Devido a isso, ativos como as criptomoedas podem ter uma maior atratividade e, por causa disso, maior adoção.
O cofundador da Yelow Card, Chris Maurice, comentou que um dos motivos que fez a exchange ser lançada foi o fato de que serviços de envio de remessas internacionais cobravam taxas muito altas no continente. Além de oferecer taxas menores, as criptomoedas poderiam facilitar e agilizar todo esse processo.
Além do avanço do uso das criptomoedas, a África tem dado outros passos importantes em relação ao mundo cripto. A IOHK, empresa responsável pela Cardano (ADA), concretizou em maio desse ano uma parceria com o governo da Etiópia para expandir o uso da rede blockchain.
Já o presidente da Tanzânia destacou a necessidade do país adotar o Bitcoin, afirmando que o ativo possui potencial de moldar o futuro do sistema financeiro.
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