Ações da Embraer ‘bombam’ e ficam perto do Bitcoin em fevereiro
As ações da rede Lojas Americanas (LAME3) disparou mais de 40% em um único dia depois do anúncio de uma possível combinação de negócios com B2W (BTOW3) mas não foi a ação mais rentável do Brasil no mês
O mês de fevereiro trouxe diversas surpresas e grandes oportunidades para os investidores brasileiros, seja no mercado de ações ou no mercado de criptoativos.
Diferente do mercado de criptoativos o mercado tradicional de ações não costuma ser sacudido por grandes volatilidades, porém, isso não foi o que ocorreu no Brasil em fevereiro que viu as ações da rede Lojas Americanas (LAME3) disparar mais de 40% em um único dia depois do anúncio de uma possível combinação de negócios com B2W (BTOW3).
No entanto, neste mercado o grande destaque do mês foi a Embraer (EMBR3) que teve a maior valorização do mês com 39,14% de alta no acumulado de fevereiro, ficando muito perto da valorização do Bitcoin no período, que foi de 45%, em seu par em dólares.
Porém o desempenho da Embraer, Lojas Americanas e outras ações no país não foi suficiente para segurar o Ibovespa que fechou fevereiro em queda pelo segundo mês consecutivo, com baixa mensal de 4,37%, aos 110.035,17 pontos, indicando que os investidores ainda mantêm certa cautela com o mercado nacional.
Este pessimismo dos investidores pode ser visto principalmente nas duas principais quedas do mês, Via varejo (VVAR3) que teve a maior mensal acumulada, 19,20% e Petrobras (PETR3) que registrou a segunda maior desvalorização acumulada em fevereiro com 18,95% de queda.
Fevereiro nos criptoativos
Enquanto o Ibovespa amargou resultado negativo, o mercado de criptoativos teve um fevereiro bem animado com o Bitcoin vendo seu marketcap passar de US$ 1 trilhão e seu preço chegar bem perto de US$ 60 mil.
Apesar de uma ampla correção que atingiu o mercado, no geral grande parte dos principais criptoativos registraram ganhos acumulados de mais de 50% no mês.
Além disso, fevereiro viu uma ‘dança das cadeiras’ entre o TOP 10 das criptomoedas com o BNB, token da Binance, ‘explodindo’ de valorização. No mês a criptomoeda acumulou impressionantes 457% de valorização.
Enquanto isso o Ethereum que também atingiu novos recordes em seu preço acumulou 13,36% de valorização no mês, uma alta expressiva mas nada comparada com a da Cardano que ‘bombou’ com 267% de valorização.
A Polkadot não ficou muito atrás e fechou fevereiro com mais de 110% de valorização acumulada no mês.
Litecoin com 31%, Chainlink com 17% e Stellar com 29% de valorização acumulada no mês fecham o top 10 dos criptoativos que teve somente o XRP, token da Ripple com desempenho negativo acumulado de -3%.
Fora dos top 10 a briga entre as exchanges descentralizadas no espaço de DeFi foi acirrada e teve o Uniswap (UNI) com 26% de valorização no mês sendo nocauteada pelo Pancake Swap (CAKE) com 588% de valorização.
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