Em debate sobre BTC, ETH e Web 3.0, Elon Musk diz porque é fã de Dogecoin

Em uma discussão sobre web 3.0, Ethereum e bitcoin, o bilionário Elon Musk explicou porque é um entusiasta da dogecoin, a criptomoeda-meme que ele ajudou a impulsionar para seguidos recordes de preço ao longo de 2021.

A discussão começou quando Jack Dorsey, fundador do Twitter e famoso defensor do bitcoin, foi citado por um entusiasta do Ethereum para se juntar ao movimento que defende a plataforma de contratos inteligentes como principal vetor para a web 3.0 – a nova internet que será baseada em um modelo descentralizado.

Jack, então, publicou uma mensagem explicando porque não acredita nisso, criticando o Ethereum. “Eu não sou anti-ETH. Eu sou anti-centralização, “VC-owned” [referência à participação de fundos de capital de risco nos projetos ligados à web 3.0), com ponto de falha única e mentiras controladas por corporações. Se o seu objetivo é ser contra o establishment, eu te prometo que isso não é o Ethereum. Não acredite em mim, apenas olhe para os fundamentos”, disse.

Billy Markus, criador da Dogecoin, respondeu ao atual CEO da Block (antiga Square): “Meu objetivo é construir coisas e fazer dinheiro e me divertir. Estou acostumado com o establishment corporativo e realmente não vejo nenhuma ruptura significativa com ele [bitcoin]. O bitcoin só dá poder para novos ricos”, disse o programador.

Elon Musk, entrou na conversa e, em resposta à mensagem de Markus, explicou: “É por isso que sou pró-Doge”.

Criada como uma piada em 2013 pelos engenheiros de software Billy Markus e Jackson Palmer, a Dogecoin cresceu em popularidade e preço este ano. Sua ascensão foi alimentada por uma comunidade fervoroso que apóia a criptomoeda-meme como uma forma de romper com as instituições financeiras.

Enquanto isso, o bitcoin tem ganhado interesse considerável não apenas de investidores de varejo, mas também de instituições e outros pesos pesados corporativos do mundo – incluindo nomes como BlackRock e BNY Mellon, para citar apenas dois.

Musk, por sua vez, ocupa os dois espaços. No lado pessoal, é um apoiador incansável da criptomoeda de cachorro, sobre a qual já fez diversas publicações e elogios nas redes sociais. Do outro, a Tesla, empresa da qual é CEO, comprou, no início do ano, US$ 1,5 bilhão em bitcoin.

“O bitcoin pode ser uma reserva de valor, mas não é um bom substituto para a moeda transacional”, disse Musk à revista Time depois que ela o nomeou como a Personalidade do Ano. “Mesmo que tenha sido criado como uma piada boba, a dogecoin é mais adequada para transações.”

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