Elo mira blockchain e cria NFT da 1ª transação processada pela bandeira

A Elo, empresa brasileira do setor de pagamentos, está de olho no mercado de criptoativos e na tecnologia blockchain. Em uma primeira iniciativa relacionada a esses universos, a bandeira de cartões criou um NFT e pretende divulgar novos projetos em breve.

O token não fungível criado pela Elo contém dados históricos da primeira transação realizada por seu arranjo de pagamentos, há cerca de 10 anos. “Com o lançamento do nosso primeiro NFT, entramos no mercado de ativos digitais celebrando a primeira transação processada pelo nosso arranjo de pagamentos, e estamos preparados para explorar oportunidades de desenvolvimento de soluções transacionais em novos mercados”, disse Giancarlo Greco, CEO da Elo.

A empresa também anunciou a criação de uma “galeria de NFTs” para os tokens criados ou adquiridos pela Elo: “O ativo foi adicionado à galeria de NFTs da empresa e fortalece a estratégia da companhia de tecnologia de pagamentos nesse mercado em que o Brasil já está entre os três primeiros do mundo em número de usuários ativos, segundo o estudo ‘Blockchain User Behavior Report’, do Dapp Radar”.

Apesar desta ser a primeira iniciativa direta da Elo no setor de cripto e blockchain, a empresa já tinha alguma relação com este universo há algum tempo, já que a marca trabalha com parceiros que permitem pagamentos e compras com criptomoedas utilizando cartões com bandeira Elo – caso de corretoras e carteiras digitais como Xapo, Brasil Bitcoin e Zcore.

Em seu “Programa de Inovação Aberta”, a Elo também atua junto a startups de soluções em blockchain e outras tecnologias emergentes, que também envolvem oportunidades comerciais relacionadas ao seu negócio, como open banking, segurança e dados. As empresas escolhidas têm a oportunidade de escalar seus projetos voltados a esses mercados com a Elo, que envolve em seu ecossistema transacional grande volume de dados, clientes e parceiros.

A iniciativa da Elo em relação aos NFTs e à tecnologia blockchain de forma geral segue em linha com que as suas principais concorrentes, como Visa e Mastercard, também têm feito. A primeira, inclusive, já demonstrou enorme interesse pelos tokens não fungíveis e até comprou um NFT da série CryptoPunk por cerca de 180 mil dólares no ano passado.

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