Educar+ sediará hackathon focado em Web3 organizado por Polygon, 1inch e Universidade de Georgetown

ONG carioca cederá espaço para que jovens desenvolvam ideias de impacto envolvendo a utilização da Web3

Entre os dias 28 e 30 de abril, a ONG Educar+ sediará o hackathon “Hacking for Trust” no Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro. O evento é realizado pela Polygon e pela Universidade de Georgetown, e reunirá estudantes e desenvolvedores do Quênia, Brasil e Nigéria. Serão distribuídos mais de US$ 20 mil em prêmios para os vencedores.

Hackathon de impacto

O objetivo do hackathon é desenvolver soluções inovadoras para problemas locais, com base nas 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Cada país contará com 25 a 30 participantes, divididos entre seis a oito times cada. 

A competição ocorrerá na Tech House da Polygon, localizada na sede da ONG Educar+, situada no Complexo do Chapadão. 

“O Pilar de tecnologia do Educar+ em 2023 carrega como missão impactar o máximo de vidas possíveis utilizando a blockchain. O convite para sediar o Hacking For Trust no Brasil me deixa muito feliz por ser um sinal claro de que o nosso trabalho, mais do que reconhecido, é valorizado”, diz Carol Santos, CEO e Fundadora da Educar+.

O que se espera de cada time é a busca por soluções tecnológicas, sociais e ambientais dentro de suas realidades, como a melhoria do acesso à educação e serviços de saúde, o combate à violência, o incentivo ao empreendedorismo local e a preservação ambiental.

Realização do Hacking for Trust na Educar+. Fonte: divulgação

Além dos membros da equipe, Henrique Aragon, Country Officer Brasil da Impact Plus, braço de impacto social da Polygon, conta que haverão integrantes da Universidade de Georgetown auxiliando os participantes.

“Todos os grupos inscritos no Hackathon receberão um desenvolvedor de Georgetown para que qualquer pessoa tenha condição de colocar a sua ideia em jogo. Nossa meta é conseguir mostrar como a tecnologia Web3 pode ser uma ferramenta de mudança de vida”, diz Aragon.

Quanto à premiação, a Polygon destinará três prêmios: o primeiro no valor de US$ 3 mil, o segundo no valor de US$ 1,5 mil e o terceiro no valor de US$ 750. O agregador de exchanges descentralizadas 1inch é patrocinador oficial do evento, e também participará da premiação, destinando US$ 18,5 mil aos vencedores. 

O Chapadão e a Educar+

A escolha da sede do hackathon, considerando seu escopo, talvez não pudesse ser diferente. O Complexo do Chapadão, é um aglomerado de favelas do Rio de Janeiro com mais de 200 mil habitantes, e que enfrenta todos os desafios corriqueiros de uma região periférica: violência, pobreza, falta de acesso a serviços básicos, condições de moradia precária, exclusão social, marginalização e o restante de problemas contidos em uma lista extensa.

O Complexo do Chapadão fica longe das favelas midiáticas do Rio de Janeiro, e mais longe ainda do olhar do poder público. Por isso, sediar um evento voltado para resolver alguns dos problemas mencionados faz muito sentido para a comunidade e para a Educar+. 

A ONG existe desde 2017, e leva educação, cultura e tecnologia para mais de 100 crianças todos os dias. Ela foi idealizada por Carol Santos que, cansada da realidade vivenciada por ela, resolveu mudar o seu futuro e o futuro de outros jovens ao seu redor. 

O esforço de Santos foi reconhecido pela Polygon que, em janeiro deste ano, inaugurou sua primeira Tech House no Complexo do Chapadão, na sede da Educar+. Em abril, o poder da ONG de revolucionar a vida dos jogos através da tecnologia foi reconhecido pela faculdade carioca UNISUAM, que firmou uma parceria com a Educar+ para ensinar blockchain dentro de seu polo de inovação.

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