Economista Fernando Ulrich defende diversificação de Bitcoin em diferentes carteiras de criptomoedas, inclusive em hardware
Investidor Fernando Ulrich falou ainda sobre o modelo stock to flow para o Bitcoin e sobre o cenário econômico brasileiro; Ele acredita que teremos desaceleração econômica e não descarta uma possível recessão em 2022.
Em um novo vídeo no canal do Youtube, o economista, investidor e Head de Educação na Liberta Investimentos, Fernando Ulrich, falou sobre a atual situação econômica do Brasil e sobre criptomoedas, como o Bitcoin (BTC), assunto cada vez mais abordado por Ulrich.
Ulrich começou a falar sobre criptoativos, quando respondeu a uma pergunta de um espectador que pediu para o economista dar a opinião sobre o modelo stock to flow para o Bitcoin.
“Esse é um modelo de ‘estoque para o fluxo’, com relação ao Bitcoin, que é uma forma de encarar a escassez do Bitcoin e modelar essa escassez em uma equação e num gráfico. Eu acho que é interessante, mas pra mim é apenas uma tentativa de modelagem matemática que reflete uma obviedade, que é: ‘um ativo escasso, com uma demanda crescente, o preço tende a subir’. É simplesmente isso. Então, eu não me prendo muito a ‘stock to flow’ ”.
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Ele explicou o motivo de não se prender tanto a essa informação técnica.
“A banda de variação de preço [variação entre valor mínimo e máximo] de acordo com a previsão do modelo, é tão ampla que acaba informando pouca coisa”…”não é por aí que eu vou me guiar com relação ao Bitcoin.”
Ao falar sobre carteiras de criptomoedas, respondendo outro espectador, Ulrich lembrou que é importante diversificar as carteiras.
“É importante que você diversifique também em termos de custódia de BTC, então, se você já tem um volume relevante, é importante ter uma carteira física em hardware. E aqueles que operam vão sempre ter que deixar alguma coisa [Bitcoin] em alguma corretora.”
Sobre se o Brasil terá recessão à vista, ele respondeu:
“Eu diria que desaceleração econômica é quase uma certeza, pois a economia subiu demais nos últimos meses e o PIB nominal brasuileiro está em 14% ao ano.”
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Ele lembrou também do recente anúncio de aumento da taxa Selic, depois da reunião e divulgação de relatório do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil.
“Essa política do Banco Central, como ele mesmo falou na sua ata, ‘ainda mais contracionista’, significa que o BC quer frear a economia para conter a escalada inflacionária. É claro que essa elevação de juros que está sendo forte, vai sim ter reflexos na atividade econômica. Então, uma desaceleração é bem provável. Uma recessão, contração da economia, talvez [aconteça].”
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