Economia Digital, Nubank e Fintechs vão fazer o Banco do Brasil ser vendido, diz, Rubens Novaes presidente BB
Presidente do Banco do Brasil defende que instituição financeira seja vendida e privatizada para poder se adaptar ao Open Banking e a Economia Digital
O Banco do Brasil, um dos principais bancos do país e o primeiro banco da história do Brasil, pode ser privatizado para dar ‘conta’ de concorrer com Bancos Digitais como o Nubank e acelerar sua inovação frente a economia digital que ganhou um grande impulso com a criação do Bitcoin e da tecnologia blockchain, segundo revelou o presidente da instituição, Rubens Novaes.
Segundo Novaes, o Banco do Brasil precisa ser vendido para poder se adaptar às inovações financeiras que surgiram, conseguir se adaptar melhor ao open banking e atender às novas necessidades de clientes que vem buscando acesso facilitado a economia digital.
“Na medida que se aprofundar esse novo mundo bancário de open banking e competição das fintechs, as desvantagens de ser um banco público vão se acentuar. E eu acho que a gente já devia começar a se antecipar para pensar em privatização, assim não teria trauma nenhuma”, disse a Folha de São Paulo.
Embora o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, junto com o Ministro da Economia, Paulo Guedes tenham elaborado uma pacote de privatizações, que abrange empresas públicas como o Correios, Telebrás, além de Serpro e Dataprev que lideram aplicações em blockchain na Receita Federal do Brasil, o Banco do Brasil não está, ainda, nos planos anunciados.
Porém, se depender do próprio presidente do Banco do Brasil, a instituição financeira, deve ser incluída ‘o quanto antes’ em um plano de venda.
“O BB teria mais flexibilidade e seria mais eficiente caso fosse privatizado. Tenho convicção de que sem essas amarras, nós passaríamos dos concorrentes privados. Um dia será inevitável privatizar o Banco do Brasil”, destacou.
Novaes já foi diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma das instituições do Governo Federal que mais defende e incentiva o uso de blockchain e novas tecnologias nas administração pública e também foi presidente do Sebrae, conglomerado que também apoia fortemente a inovação no setor público e privado.
Esta não é a primeira vez que o presidente do Banco do Brasil defende que a instituição financeira deve ser vendida. No ano passado, quando ‘lançou’ a idéia, destacou que em até 5 anos o BB vai se tornar obsoleto se não tiver capacidade de se adaptar aos novos padrões da economia digital.
“Com as amarras que uma empresa pública tem, vai ser muito difícil o ajustamento, no horizonte de 2, 3, 4 anos, a esse novo mundo de open banking e das fintechs”, disse Novaes em outubro de 2019. “Fica muito difícil em uma instituição ligada a governos acompanhar esse ritmo; competimos com uma espécie de bola de ferro na canela”, finalizou.
Como noticiou o Cointelegraph, enquanto os bancos, tanto públicos quanto privados lançam iniciativas baseadas em novas tecnologias em busca de atender melhor seus clientes e não perder espaço para fintechs e empresas que oferecem serviços financeiros ‘alternativos’ como exchanges de criptomoedas e provedores de cash-out de Bitcoin e criptoativos como Alterbank, Uzzo e Atar, o Conselho Monetário Nacional (CMN), lançou uma norma que favorece aplicações em blockchain.
Segundo as novas regras da CMN que altera as regulamentações sobre documentos obrigatórios para abertura de contas (corrente, poupança, entre outras) em bancos e instituições financeiras abre um amplo caminho para a adoção de soluções de Identidade Digital construídas em blockchain no país já que agora , com o novo texto, fica a critério dos bancos determinar quais serão os documentos que cada cliente deve fornecer a instituição.
Confira mais notícias
- LumenLab da MetLife usa blockchain para automatizar pedidos de seguro de vida
- Craig Wright recebe ordem para comparecer pessoalmente a audiência sobre roubo de Bitcoins
- BlockShow lança campanha de angariação de fundos cripto para reconstrução da Notre Dame
- Bitcoin cai do apoio de US $ 6 mil enquanto presidente da Xapo alerta sobre o “evento de extinção” da altcoin