Não compre Bitcoin agora, destacam analistas indicando 6 criptomoedas que subiram até 20% na semana

Analistas não estão tão otimistas com o preço do Bitcoin no curto prazo e apontam 6 criptomoedas que podem ser o centro da atenção no curto prazo e que já subiram até 20% enquanto o BTC caiu 8%

O preço do Bitcoin (BTC) vem negociando novamente em torno de US$ 40 mil, lutando para manter a marca como suporte em busca de retomar seu movimento de alta e ficar novamente perto dos US$ 48 mil.

 

Para Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, este pode não ser um bom momento para comprar Bitcoin já que o momento é incerto e uma quebra abaixo de US$ 40 mil pode levar a novas baixas na maior criptomoeda do mercado.

“No momento, não vejo como um bom momento para agressivas no mercado, recomendo que a gente espere a evolução do preço. Pois temos uma forte briga na região dos 44k usd, composta pela região da EMA200. Logo em seguida teríamos o desafio dos 48k usd, composta pela região da MA200”, disse.

Lago aponta que, do lado negativo, há importantes suportes na região dos US$ 35 mil e US$ 28-30 mil como principal e melhor zona de compra do momento.

Já Felipe Medeiros, analista e sócio da Quantzed Criptos, a queda foi marcada depois que os dados de inflação nos EUA confirmaram a maior inflação das últimas décadas. 

“Esse é mais um momento em que o bitcoin se comporta como um ativo de risco muito correlacionado com Nasdaq, diferente da narrativa de hedge de inflação”, aponta.

Ethereum, Astar e Near

Medeiros destaca que neste momento, os investidores devem prestar atenção em três criptomoedas, que, segundo ele, apresentam importantes fundamentos e podem imprimir novas altas.

A primeira criptomoeda na lista do analista é o Ethereum (ETH). Segundo ele, com a possível aproximação da maior atualização de sua história, a ethereum tem mostrado sinais de força relativa maior que a do bitcoin.

“Caso entremos em um momento de alta no curto prazo, o ativo tende a ter uma performance melhor que a do bitcoin”, aponta.

Sobre o Ethereum, Tasso Lago, destaca que o ETH também está abaixo das EMA+MA200 e segue em viés baixista no curto prazo.

“A melhor zona para compra do ethereum está na faixa dos U$2500 e, se perder, a região dos U$1700 – U$2000 seria uma grande oportunidade. O mercado ainda está em lateralização e não assumiu uma tendência clara para aproveitarmos”, aponta.

Felipe Medeiros também destaca que está otimista com a Near, que já acumula alta de 30% nos últimos 30 dias. Na última semana, a blockchain levantou US$350M em uma rodada de investimentos e se prepara para lançar uma stablecoin própria, e que terá o mesmo mecanismo de queima do stablecoin UST, que foi responsável pela recente alta do token Luna.

“Caso ocorra esse lançamento, devemos ter um rally de alta no curto prazo”, disse.

Medeiros também está otimista com a Astar Network e destaca que as blockchains de Polkadot tiveram uma boa performance nas últimas semanas.

“Enquanto o mercado comete o erro de precificar as parachains (blockchains construídas dentro da estrutura de Polkadot) como aplicações, elas crescem e entregam resultados como blockchains. Astar começa a desenvolver seu ecossistema acumulando US$ 633M em valores bloqueados dentro da sua rede”, disse.

Ele aponta que em consequência disso o protocolo disparou  50% desde o início do mês.

“Essa alta não deve parar por aí, conforme Astar continua crescendo e o mercado vai entendendo seu real potencial, devemos ver meses ainda mais promissores para a blockchain”, disse.

3 criptomoedas que subiram até 20% na semana

Já Lucas Schoch, CEO e fundador da Bitfy, destacou, além da NEAR, que os investidores precisam ficar de olho em 3 outras criptomoedas que subiram até ́20% nos últimos 7 dias enquanto o Bitcoin viu seu valor recuar mais de 8%.

A primeira criptomoeda que Schoch destaca é a ApeCoin, um token ERC -20 de governança do APE Ecosystem, inspirado no Bored Ape Yacht Club da Yuga Labs. O token é protegido pelo mecanismo de consenso de PoW da rede Ethereum e seus detentores podem colaborar com o ecossistema por meio de processos de governança abertos e sem permissão. 

“Nesta semana ApeCoin chegou a uma valorização de 19%, o que o leva a nossa primeira posição”, disse.

Em segundo lugar, o analista aponta a Monero, um ativo controverso que apresenta como principal característica a permissão de transações que ocorram de maneira totalmente privada e anônima.

“Teoricamente, a criptomoeda procura fornecer proteção para todos usuários, independente de quão tecnologicamente competentes eles sejam.  Porém, na prática é diferente, muitos usuários deixam a desejar no quesito legislativo, utilizando a criptomoeda para realizar transações para fins ilegais. Nos últimos sete dias o ativo de código praticamente indecifrável, obteve uma valorização de aproximadamente 9%”, apontou.

Já na terceira posição o analista destaca a Shiba Inu (SHIB). A criptomoeda foi criada em agosto de 2020 anonimamente, sob o pseudônimo de “Ryoshi”, e o ativo rapidamente obteve valorização de mercado à medida que uma comunidade de investidores foi atraída pelo charme de seu mascote.

“Nesta última semana a criptomoeda vem valorizando cerca de 8%”, destacou.

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