Não se assuste, Bitcoin pode cair até US$ 10 mil mas isso é normal e oportunidade de compra, diz economista Ricardo Amorim
“A probabilidade de um ajuste muito grande é possível, o que é bastante comum no mercado das criptomoedas”, disse o economista Ricardo Amorim
Se você está preocupado com o fato do preço do Bitcoin ter caído de US$ 64 mil para a faixa de US$ 37 mil (no momento da escrita) não se preocupe. Segundo o economista Ricardo Amorim a criptomoeda pode cair ainda mais e chegar até US$ 10 mil.
Porém, tudo isso é normal.
“A probabilidade de um ajuste muito grande é possível, o que é bastante comum no mercado das criptomoedas. Por uma razão muito simples, quando a gente pega o histórico de existência do Bitcoin a cada três anos mais ou menos, a gente tem ajustes no preço em relação ao pico atingido que passam de 80% cada um deles”, disse.
Assim, como nos últimos três anos o preço do Bitcoin não teria visto um reajuste tão grande em seu valor, o economista destaca que seria normal a criptomoeda retroceder para um nível perto de US$ 10 mil.
Para justificar sua afirmação, Amorim cita o ajuste que o Bitcoin enfrentou após a alta de 2017, quando a criptomoeda chegou perto de US$ 20 mil e depois retrocedeu para US$ 3 mil.
No entanto, segundo ele, estas grandes correções de preço geram oportunidades únicas de investimento pois, após elas, o Bitcoin retoma sua tendência de alta.
“Só lembrando que quem investiu no bitcoin naquele momento chegou a vê-lo na faixa de US$ 60 mil desta vez. É basicamente o que eu acredito”, pontuou.
A fala do economista fez muitos investidores de criptomoedas lembrarem de um aúdio famoso que circula nos grupos de criptomoedas há anos e fala da “alta infinita” do Bitcoin destacando que apesar das ‘pequenas correções’ de 80%, a tendência do Bitcoin é sempre alta.
Me arrependi de não ter comprado mais Bitcoin
Recentemente Ricardo Amorim declarou em sua conta oficial no Linkedin que se arrependeu de não ter comprado Bitcoin em 2010, quando teve oportunidade, contudo o fato lhe trouxe lições importantes, segundo ele.
Amorim afirmou que se tivesse investido R$ 100 reais em Bitcoin em 2010, quando cogitou comprar a criptomoeda, hoje ele seria milionário.
“Enfim, em 2010, até pensei em comprar alguma coisa em Bitcoins. No entanto, o medo de que ninguém quisesse aquilo no futuro ou de que alguém sumisse com os meus ativos, somado ao fato de eu não saber exatamente como comprar e guardar meus Bitcoins, me fizeram não comprar. Naquele momento, 1 Bitcoin custava US$0,01 ou R$ 0,017. Atualmente, custa cerca de R$300 mil. R$100 investidos naquela época valeriam aproximadamente R$175 milhões. Se eu tivesse investido -o que não fiz – e mantido o investimento até hoje…”, disse.
No artigo Amorim afirma que conheceu o Bitcoin pouco mais de um ano após seu lançamento e que duas coisas em especial no BTC lhe chamaram a atenção: uma regra fixa de criação de quantidade limitada da nova moeda e uma tecnologia de criptografia que permitiria que ela pudesse ser emitida, transacionada e guardada no meio digital, sem nenhum governo por trás (Blockchain).
“O primeiro conceito me conquistou de cara. Naquele momento, era claro para mim que a única forma de evitar uma nova Grande Depressão seria que governos e bancos centrais em todo o mundo dessem estímulos fiscais e monetários em magnitude nunca antes vista. Em português claro, eles teriam de encher o mundo de dinheiro; como efetivamente fizeram nos anos seguintes e, mais recentemente, em escala ainda maior, em resposta à crise econômica causada pela pandemia do coronavírus”,disse.
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