Arrecadação de Bitcoins pelo Wikileaks dispara após prisão de Assange
As doações em Bitcoins para o fundador do Wikileaks, Julian Assange, dispararam após sua prisão em 11 de abril
As doações em Bitcoins para o fundador do Wikileaks, Julian Assange, dispararam após sua prisão nesta última quinta-feira, 11 de abril, na embaixada do Equador localizada em Londres.
Até a publicação desta notícia, a página do Wikileaks registrava mais de US$ 27 mil arrecadados. Ontem, o montante era de US$ 15 mil em BTCs doados pela plataforma de crowdfunding GoFundMe.
O pedido de doações foi realizado pelo Twitter logo após a prisão de Assange, dizendo:
“Por favor, faça uma doação para o Fundo de Defesa oficial do WikiLeaks. O seu apoio é vital. O WikiLeaks conta com apoiantes em todo o mundo para se sustentar face às crescentes ameaças aos seus jornalistas”, diz o tweet.
Assange estava desde 2012 na embaixada do Equador após obter asilo do então presidente equatoriano Rafael Correa. A mudança recente no governo do Equador fez com que o País latino-americano retirasse o asilo alegando que o hacker violou convenções internacionais.
O ativista é foragido ainda da justiça britânica por ter faltado em uma audiência de um processo de extradição aberto pela Suécia.
Em 2016, durante a corrida eleitoral pela presidência dos Estados Unidos, o Wikileaks publicou e-mails da candidata democrata Hillary Clinton hackeados por russos. Na época, Donald Trump afirmou que amava o Wikileaks.
O governo norte-americano pediu a extradição do ativista australiano acusado de obter dados secretos militares. Assange publicou mais de 250 mil documentos secretos do Pentágono.