Dominância do Bitcoin já ultrapassa 55% com crise do Tether

O mercado de criptomoedas tem passado por um período de consolidação de preços nos últimos dias. Certamente que a crise instaurada pelo Tether e Bitfinex desincentivou um movimento de touro (subida de preços). Com isso, os principais movimentos do mercado de criptomoedas levaram ao aumento da dominância do Bitcoin, que já é de 55% no momento da escrita deste.

Entretanto, mesmo com a crise, o mercado de criptomoedas não teve uma grande derrocada de preços. Isso porque qualquer notícia ruim sobre o Tether já era esperada há um certo tempo, podendo os investidores já terem precificado esse risco.

Dominância do Bitcoin mostra o maior hedge das criptomoedas

Com o Bitcoin (BTC) já dominando mais da metade do mercado de criptomoedas, as altcoins perderam valor. Isso mostra que o chamado ouro digital é a preferência em tempos de incerteza.

O atual momento mostra uma cautela de muitos que acompanham as criptomoedas. Alguns acreditam que uma queda nos preços pode ocorrer. Entretanto, outros acreditam que o Bitcoin pode estar se recuperando para uma nova subida.

De acordo com dados do CoinMarketCap, o Bitcoin possui 55% da dominância do Bitcoin. Além disso, o mercado no fim de abril já perdeu quase U$ 20 bilhões de valor.

Fonte: CMC
Fonte: CMC

Em 2019, este é o maior registro da dominância do Bitcoin

Durante o ano de 2019, o patamar de dominância do Bitcoin flutou em grande parte acima de 50%. Isso porque durante todo o ano até, traders podem ter preferido o BTC em detrimento das altcoins (criptomoedas alternativas).

Além disso, um dado que chama atenção é que no dia 29 de abril de 2019, o Bitcoin rompeu pela primeira vez os 55% de dominância. Isso comprova que no primeiro quadrimestre o Bitcoin é a principal criptomoeda na preferência mundial.

Fonte: CMC
Fonte: CMC

Finalmente, além deste ser o ano que completou 10 anos de existência, o Bitcoin passa em 2019 por um ano de análise. Após passar pelo maior período de queda de preços da história, especula-se que em 2020 um halving poderá impulsionar os preços da moeda. Até lá, a moeda se mostra resiliente em abril de 2019, com muito a ser explorado na tecnologia para uma nova corrida de alta de preços.

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