Dólar sobe em semana de respiro para Ibov e bitcoin bate novo recorde no Brasil

O dólar caiu nesta sexta-feira (13), mas fecha a semana em alta enquanto Ibovespa respira e se mantém acima dos 104 mil pontos. Já o bitcoin continua disparada e chega a bater R$ 90 mil no Brasil.

A moeda americana passou por dias de instabilidade em meio às incertezas do cenário externo. Nos EUA, Trump segue negando a derrota nas eleições para Joe Biden. Além disso, o coronavírus segue no radar. Enquanto isso, no Brasil, as contas públicas seguem sendo o principal temor.

Apesar disso, o Ibovespa resistiu às tensões e se mantém a 104 mil. No entanto, nada supera a subida do bitcoin. Veja os principais destaques do fechamento da semana.

Dólar avança 1,51% e fecha a R$ 5,47

O preço do dólar refletiu a alta volatilidade do real. A moeda brasileira foi novamente uma das que mais variaram de preço no mundo na sexta-feira, atrás somente a lira turca. No mesmo dia, o dólar chegou a bater R$ 5,52. Depois, recuou e fechou em R$ 5,47. Apesar disso, não foi o suficiente para evitar alta de 1,51% na semana.

O cenário externo em meio a novas preocupações com a segunda onda da pandemia deram o tom do pregão. Os novos recordes de casos nos EUA e na Europa preocupam os investidores. Já no Brasil, alguns estados, como São Paulo e Pará, passam por aumento de positivos.

Ibovespa respira e mantém acima dos 104 mil pontos

Apesar do receio do mercado, o Ibovespa seguiu o ritmo das bolsas dos EUA e fechou positiva. O índice da bolsa brasileira encerra a semana a 104,6 mil pontos, alta de 3,66% na semana.

O principal puxador é o papel da Petrobrás, que avança 3% mesmo com o recuo do preço do petróleo no resto do mundo. Agentes do mercado miram a possível venda do Polo Urucu, que permite exploração em águas rasas. A Eneva seria uma das eventuais compradoras. Dessa maneira, a venda sinalizaria que a estatal irá focar em águas profundas, onde está o pré-sal.

Bitcoin segue curva ascendente, chega a US$ 16 mil e bate recorde no Brasil

O bitcoin não parece ser detido por movimentos do mercado tradicional. Cada vez com menos correlação com a bolsa americana, a criptomoeda atingiu US$ 16.000 nesta semana, maior preço em quase três anos. Para muitos analistas, falta pouco para que o BTC atinja sua máxima histórica.

No Brasil, o real enfraquecido ajuda a elevar o preço do bitcoin ainda mais. Pela primeira vez na história, a criptomoeda chega ser comercializada a R$ 90 mil. Segundo o Cointrader Monitor, pelo menos três exchanges vendiam a esse preço às 18h. A média, no mesmo horário, era de R$ 89 mil.

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