Euro digital será sem riscos e para todos, diz integrante do Banco Central Europeu

Euro digital será sem riscos e para todos, diz integrante do Banco Central Europeu, no twitter

Um dos integrantes do Banco Central Europeu, Fabio Panetta, publicou no Twitter sobre a moeda digital que está em discussão para ser implantada no bloco: 

“O euro digital seria para todos os europeus usarem de todos os lugares para todos e de todos os lugares para onde eles desejassem enviar dinheiro para a área do euro”, afirmou  Fabio Panetta”

Ele completou: “seria sem riscos e simplesmente um progresso tecnológico”, afirma o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu“.

No dia 21 o Cointelegraph publicou outras opiniões divulgadas por Panetta sobre o assunto.

Ele afirmou que euro digital oferece melhor proteção de privacidade do que stablecoins privados. E, ao contrário das empresas privadas, o BCE “não tem interesse comercial” em monetizar os dados dos usuários, argumentou o membro do conselho executivo do BCE.

Dias antes (16), analistas do banco de investimento multinacional dos Estados Unidos, Morgan Stanley, estimaram as mudanças prováveis ​​nos depósitos dos bancos da zona do euro, caso um euro digital seja amplamente adotado.

De acordo com o banco, o Euro digital pode drenar 8% dos depósitos bancários. 

As discussões sobre a moeda digital europeia começaram há meses. Em abril, o BCE já tinha os resultados de uma consulta pública sobre o assunto.

 O BCE recebeu mais de 8.200 respostas à consulta pública sobre o euro digital. Do total de respostas, 47% vieram da Alemanha, com parte significativa também da Itália e da França, representando 15% e 11% do total de respostas, respectivamente.

A maioria dos participantes afirmou que a privacidade é a característica mais desejada para um potencial futuro euro digital, representando 43% de todos os cidadãos e profissionais que participam na consulta. “A privacidade é considerada a característica mais importante de um euro digital tanto pelos cidadãos como pelos profissionais que participam na consulta, especialmente comerciantes e outras empresas”, referiu o BCE no seu relatório.

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