Quadrilha do DF usava Bitcoin para aplicar golpe de phishing com sites bancários
A Justiça do Distrito Federal publicou uma decisão na segunda-feira, 6 de abril, sobre um esquema que usava Bitcoins para operar um esquema de phishing em sites bancários.
A Justiça do Distrito Federal publicou uma decisão na segunda-feira, 6 de abril, sobre um esquema que usava Bitcoins para operar um esquema de phishing em sites bancários.
Segundo os autos, a quadrilha roubava credenciais de clientes de bancos com páginas falsas impulsionadas por campanhas de cliques no Google. Segundo a apelação, um dos acusados, Mozart Rodrigues de Oliveira Junior, era responsável por um “esquema de Bitcoins” usando a exchange brasileira Foxbit.
Supostamente, o acusado usava criptoativos comprados na Foxbit para pagar pelas campahas de cliques.
Os acusados, Itamar Silva Pereira, Felipe Luciano Amaral Santos, Isaac Vital de Lima e Mozart Rodrigues de Oliveira Junior, tentam desmembrar o processo na Justiça e não responder coletivamente pelos crimes.
Segundo revelam os autos, as quantias roubadas eram usadas para pagar falsos boletos com objetivo de lavar dinheiro, além de comprarem BTC e usar cartões em nome de terceiros.
Os sites de phishing tinham scripts maliciosos em servidores maliciosos para roubar senhas de roteadores e de acesso pessoal dos usuários, e eram impulsionados no Google Ads.
A FoxBit posicionou-se sobre o tema em nota ao portal CriptoFácil:
“A Foxbit é referência no mercado de criptoativos no Brasil e repudia o seu uso para finalidades ilícitas, já que possui estrita Política de Compliance e parceiros nacionais e internacionais que auxiliam no combate de infrações penais. No caso mencionado, a conta mantida por um dos indivíduos já se encontrava bloqueada, sendo tão somente constatadas operações em valores irrisórios. Neste sentido, a Foxbit segue sempre auxiliando e atuando em cooperação com todas as autoridades brasileiras.”
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